-: Recuperando A Nós Mesmos, De Hudson-weems, Clenora. Editora Ananse Editora, Capa Mole Em Português

Descrição

Mulherismo Africana: Recuperando a nós mesmos é a edição atualizada da obra clássica de Clenora Hudson-Weems, publicada inicialmente em 1993. A autora apresenta um paradigma para as mulheres de descendência africana, explorando suas condições de vida, lutas e experiências, seja na Europa, América Latina, Estados Unidos ou na própria África. A teoria destaca a experiência única das mulheres africanas, diferenciando-se de outras correntes como o feminismo ocidental.

Esta edição inclui cinco capítulos adicionais que expandem o paradigma para Mulherismo Africana – Melaninado, abordando a importância da raça, classe e gênero na luta contra a opressão racial. O livro oferece uma nova terminologia e paradigma para mulheres de descendência africana, enfatizando a centralidade familiar e a priorização da raça, classe e gênero.

Através de dezoito características da Mulherista Africana, como autonomeação, autodefinição, centralidade familiar, irmandade genuína entre mulheres, força, harmonia com os homens na luta pela libertação, totalidade, autenticidade, flexibilidade de papéis, respeito, reconhecimento, espiritualidade, compatibilidade masculina, respeito pelos mais velhos, adaptabilidade, ambição, maternal e fomentadora, a obra demonstra como essa prática se manifesta nas protagonistas dos romances de Hurston, Bâ, Marshall, Morrison e McMillan.

Essencial para pesquisadores e estudantes de estudos de gênero, estudos africanos, estudos afro-americanos, estudos literários e estudos culturais, o Mulherismo Africana destaca a importância da centralidade familiar e do comprometimento com a comunidade e o desenvolvimento coletivo.

Clenora Hudson-Weems, criadora do paradigma, é autora de diversos livros sobre o tema e outras obras relevantes sobre Emmett Till e Toni Morrison. Reconhecida por sua contribuição, recebeu o título de Doutor Honoris Causa na 1ª Conferência Internacional de Mulherismo Africana na Universidade do Zimbabwe, em 2010.