A colonização do imaginário, de Gruzinski, Serge. Editora Schwarcz SA, capa mole em português, 2003
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2003
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Direito e Ciências Sociais.
- Subgênero: História.
- Número de páginas: 488.
- Dimensões: 140 mm largura x 210 mm altura.
- Peso: 611 g.
- ISBN: 9788535903614.
Características do produto
Características principais
Título do livro | A colonização do imaginário |
---|---|
Autor | Gruzinski, Serge |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Schwarcz SA |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2003 |
Outras características
Quantidade de páginas | 488 |
---|---|
Altura | 210 mm |
Largura | 140 mm |
Peso | 611 g |
Tradutores | Perrone-Moisés Beatriz |
Gênero do livro | Direito e Ciências Sociais |
Subgêneros do livro | História |
ISBN | 9788535903614 |
Descrição
Publicado pela primeira vez em 1988, este livro marcou época nos estudos sobre a colonização do México, dominados até então por duas tendências: a "arqueologia" dos mundos pré-hispânicos e a história da implantação espanhola no Novo Mundo. A colonização do imaginário se situa na interseção das duas questões.O choque entre os dois povos exigiu uma série de adaptações por parte dos índios. Gruzinski analisa, por exemplo, os deslocamentos na composição e na forma dos pictogramas, e também o progressivo aparecimento da paisagem de fundo e da escrita alfabética nos mapas indígenas, marcando a gradual assimilação da representação ocidental de espaço.Outras fontes já conhecidas são iluminadas por nova perspectiva. É o caso dos questionários aplicados pela administração espanhola na colônia. Gruzinski mostra, na própria formulação das perguntas, como os índios eram obrigados a rever suas concepções segundo critérios alheios.Por meio de investigações como essas, o leitor descobre como os índios se submetiam às expectativas espanholas. E percebe que não apenas os índios mudavam nesse processo: também os espanhóis se tornavam "outros" ao recorrer a xamãs indígenas e ao tentar compreender o que diziam seus interlocutores. O mundo colonial mexicano é, assim, restaurado em seus aspectos mais sutis e, do ponto de vista das culturas indígenas sob domínio espanhol, mais fundamentais.