Desastres: Velhos e novos desafios para saúde coletiva, de Londe, Luciana R.. Série Temas em saúde Editora Fundação Oswaldo Cruz, capa mole em português, 2021

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  • Ano de publicação: 2021
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Direito e Ciências Sociais.
  • Subgênero: Ciências sociais.
  • Número de páginas: 138.
  • Dimensões: 125 mm largura x 180 mm altura.
  • Peso: 139 g.
  • ISBN: 9786557080344.

Descrição

Secas, inundações, escorregamento de terras, derramamento de óleo, rompimento de barragens e pandemia de Covid-19. Todos esses eventos fazem parte de um conjunto de desastres - causados pelos mais diversos fatores - enfrentados pela população brasileira. Desastres: velhos e novos desafios para a saúde coletiva, livro que integra a coleção Temas em Saúde, amplia os debates sobre essas ocorrências. Na obra, as biólogas e pesquisadoras Luciana Londe e Vânia Rocha abordam desastres que fazem parte da rotina de diversas regiões do país já há bastante tempo, assim como ocorrências mais recentes, como é o caso da emergência sanitária causada pelo novo coronavírus. Segundo Londe, o principal intuito do texto é fazer com que os desastres sejam desnaturalizados, ou seja, que as pessoas passem a vê-los de forma crítica e com as devidas responsabilizações. "Muitas vezes, os brasileiros já estão tão acostumados com a seca, por exemplo, que deixam de enxergá-la como um desastre. No livro, nós convidamos o leitor a esse estranhamento para, em seguida, pensarmos na desnaturalização dos desastres. Porque só com essa desnaturalização é que vamos conseguir atribuir responsabilidade às instituições e aos grupos de pessoas a fim de que seja feita a correta gestão para lidar com esses desastres", afirma. A autora destaca também que a compreensão e a percepção de risco entre os brasileiros são muito diferentes e variam bastante de um lugar para outro. É importante, portanto, que haja uma integração entre os mais diferentes atores com o objetivo de ampliar as redes de informação. "O conhecimento necessário para compreensão dos desastres e para o fomento das práticas de redução de risco, bem como das ações de planejamento e gestão, deve ser produzido por diferentes áreas de conhecimento", ressalta o livro. Em cinco capítulos, as pesquisadoras transitam por interações entre desastres e saúde, apresentam e classificam ameaças naturais e ameaças tecnológicas e discorrem sobre os desafios da saúde coletiva diante dessas ocorrências. "No início do livro, nós abordamos toda uma parte conceitual, os fatores que levam ao desencadeamento dos desastres e sua intensificação, além da relação desses desastres com o atual modelo hegemônico de economia e também os principais impactos na saúde", explica Vânia Rocha.