
Dispositivo De Racialidade A Construção Do Outro Como Não Ser Como Fundamento Do Ser
O que você precisa saber sobre este produto
- Gênero: Sociologia.
- Manual.
- Número de páginas: 432.
- Dimensões: 16cm largura x 16cm altura.
- Peso: 818g.
- ISBN: 6559790967.
Características do produto
Características principais
Subtítulo do livro | DISPOSITIVO DE RACIALIDADE A CONSTRUÇÃO DO OUTRO COMO NÃO SER COMO FUNDAMENTO DO SER |
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Autor | Carneiro, Sueli |
Idioma | - |
Editora do livro | ZAHAR (CIA DAS LETRAS) |
Capa do livro | Mole |
Volume do livro | 1 |
Ano de publicação | 2023 |
Marca | Zahar (cia Das Letras) |
Modelo | Modelo Padrão |
Outros
Quantidade de páginas | 432 |
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Altura | 16 cm |
Largura | 16 cm |
Peso | 818 g |
Gênero do livro | Sociologia |
Tipo de narração | Manual |
Descrição
Neste que é um dos livros de filosofia política mais relevantes escritos no Brasil, Sueli Carneiro oferece uma interpretação contundente do racismo e uma defesa de seu enfrentamento sempre pelo coletivo, onde o cuidado de si e o cuidado do outro se fundem na busca da emancipação.Quase duas décadas após ter sido defendida na Faculdade de Educação da USP, a tese de doutorado de Sueli Carneiro chega na forma de livro com grande atualidade. Nele, a autora aplica os conceitos de dispositivo e de biopoder de Michel Foucault ao domínio das relações raciais, forjando o que chama de dispositivo de racialidade que produz uma dualidade entre positivo e negativo, tendo na cor da pele o fator de identificação do normal, representado pela brancura.Especulando com Foucault e amparada na teoria do contrato racial do afro jamaicano Charles Mills, ela demonstra como este dispositivo se constitui em um contrato que não é firmado entre todos, e sim entre brancos, e funda se na cumplicidade em relação à subordinação social e na eliminação de pessoas negras. Ele também se efetiva pelo epistemicídio, cujo objetivo é inferiorizar o negro intelectualmente e anulá lo como sujeito de conhecimento.Contudo, todo dispositivo de poder produz a sua própria resistência, e é nesse contexto que a filósofa traz à obra a voz de quatro insurgentes. Seus testemunhos revelam que é da força da autoestima, da conquista da memória e da ação conjunta que se extrai a seiva da resistência..