
Flor Da Terra, À: O Cemitério Dos Pretos Novos No Rio De J, De Júlio César Medeiros Da Silva Pereira. Editora Garamond, Capa Mole Em Português
O que você precisa saber sobre este produto
- Capa do livro: Mole
- Manual.
- Número de páginas: 196.
- ISBN: 09788576173816.
Características do produto
Características principais
Título do livro | Flor da Terra, À: O Cemitério dos Pretos Novos no Rio de J |
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Autor | Júlio César Medeiros da Silva Pereira |
Idioma | Português |
Editora do livro | Garamond |
Capa do livro | Mole |
Outros
Quantidade de páginas | 196 |
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Tipo de narração | Manual |
ISBN | 09788576173816 |
Descrição
"O cemitério era destinado ao sepultamento dos pretos novos, isto é, dos escravos que morriam logo após a chegada dos navios na Baía de Guanabara ou imediatamente depois do desembarque, antes de serem comercializados. Esteve em funcionamento de 1772 a 1830 no Valongo, área do litoral carioca que se estendia da rainha à Gamboa. O livro traz uma análise de Júlio César sobre a violência cultural nas práticas adotadas no Cemitério dos Pretos Novos. A administração do local era de responsabilidade de uma entidade católica que recebia do Estado pelo serviço. Contudo, os enterros eram realizados em cova rasa, e os corpos eram sepultados nus, envoltos e amarrados em esteiras, sem qualquer cerimônia religiosa, prece ou sacramento. Muitos dos pretos novos haviam sido batizados, às vezes ainda na África, e eram, portanto, católicos, com direito a um enterro segundo os ritos da religião. Aqueles não batizados, mesmo não sendo católicos, deveriam receber algum respeito por sua condição de seres humanos. No entanto, fossem batizados ou não, eram enterrados da mesma forma que muitos escravos na Bahia no século XVIII, 'como se fossem animais', conforme denunciou o arcebispo da Bahia, D. Sebastião Monteiro da Vide. Com prefácio de José Murilo de Carvalho e orelha de Miriam Leitão."