"Os resultados da pesquisa comprovam o tamanho e força do impacto positivo do nosso ecossistema na economia da América Latina, especialmente em um período tão desafiador quanto o que vivemos na pandemia”, destaca Stelleo Tolda, presidente de Commerce do Mercado Livre para a América Latina. “No Brasil, praticamente dobramos o número de vendas em nossa plataforma no ano passado, em comparação a 2019, e com isso milhares de novos empregos foram criados. Nossa contribuição fiscal saltou 142% no período, mais do que o dobro dos impostos pagos em 2019, tendo o Mercado Livre contribuído com 1 em cada mil reais arrecadados em impostos no Brasil”, completa.
A pesquisa apontou ainda que 50% das PMEs brasileiras, que integram a plataforma do Mercado Livre, declararam que não teriam sobrevivido ao ano de 2020 sem os serviços e oportunidades geradas pela plataforma. Como consequência, os produtos comercializados pelo Mercado Livre representaram 4,9% de todo o varejo nacional no período. “Além do e-commerce, observamos ainda a importância da inclusão financeira, sobretudo, em um período onde muitas portas se fecharam. 7 em cada 10 PMEs registraram aumento de vendas em função dos recursos oferecidos pelo Mercado Pago”, pontua Stelleo.
Na análise geral do impacto socioeconômico, o estudo revelou que o Mercado Livre gera empregos e impacto positivo em 17 setores da economia, sobretudo na logística, sendo que mais de 2 mil PMEs da região prestam serviços ao ecossistema de comércio eletrônico e serviços financeiros. O estudo também demonstrou que o crescimento do Mercado Livre é uma consequência direta do sucesso de milhares de pequenas empresas familiares e empreendedores da América Latina que, por meio de sua transformação digital, estão gerando empregos e um valor econômico e social apesar do contexto da pandemia.
Julia Rueff, diretora sênior de Marketplace do Mercado Livre no Brasil, comenta que as ferramentas oferecidas pela plataforma auxiliam na profissionalização e no desenvolvimento de pequenos negócios, permitindo a eles operar e competir no mesmo ambiente com marcas já estabelecidas. “Em 2020, por exemplo, 93 mil novas PMEs aderiram ao Mercado Livre no Brasil, somando mais de 270 mil. Desse total, 70% delas são familiares e quase 20% lideradas por mulheres”, ressalta a executiva. “Em meio à crise gerada pela pandemia, o marketplace foi um importante caminho para empreender e continuar gerando renda para as famílias brasileiras. De 2020 para cá, mais de 126 mil novos vendedores se formalizaram e foram inseridos por completo nesse mercado”, completa.
Destaques de Brasil em 2020:
Estudo realizado entre março e setembro de 2021, utilizando dados de 2020 e 2019, com foco na operação do Mercado Livre no Brasil, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México.
Penetração no varejo:
Produtos vendidos:
Em 2020, o volume de itens comercializados quase dobrou em relação ao ano anterior, com a venda de 1,9 milhão de produtos por dia na América Latina;
No Brasil, o número de produtos vendidos diariamente foi de mais de 883 mil, crescimento de 54,8% em relação a 2019.
Geração de empregos:.
No Brasil, as contratações superaram a marca dos 2,3 mil colaboradores no ano passado, sendo 1.300 vagas apenas para o setor de logística - Mercado Livre encerrou 2020 com 4.986 colaboradores diretos no Brasil.
PMEs:.
90% das PMEs mantiveram ou aumentaram o número de funcionários apesar da pandemia;
9 em cada 10 PMEs expandiram seu alcance para fora da cidade com a ajuda do Mercado Livre;
9 em cada 10 PMEs atraíram novos clientes devido à sua presença na plataforma.
Serviços financeiros:
- 24% delas tiveram seu primeiro crédito concedido pelo Mercado Pago no país;
- 19% das PMEs que integram o ecossistema do Mercado Livre receberam crédito via Mercado Pago no ano passado;
- Durante a pandemia, 20% delas mantiveram seus negócios abertos com o auxílio de crédito concedido pelo Mercado Pago;
- 7 em cada 10 PMEs que utilizam os serviços financeiros do Mercado Pago aumentaram suas vendas graças à fintech;
- 2 em cada 10 usuários puderam adquirir serviços online, como streamings, via Mercado Pago.