O Mercado Livre e a Wildlife Conservation Society, uma aliança para proteger a vida silvestre na América Latina

O principal objetivo é combater a venda ilegal de vida silvestre. A ONG contribuirá com sua experiência e conhecimentos técnicos para identificar publicações de anúncios de espécies ameaçadas e cuja comercialização esteja regulamentada.

São Paulo, abril de 2021 - O Mercado Livre e a Wildlife Conservation Society (WCS), organização sem fins lucrativos cujo principal objetivo é a conservação da vida e das paisagens silvestres, iniciam um acordo de cooperação com o objetivo de combater o tráfico de espécies. Como parte do convênio, a plataforma de comércio eletrônico trabalhará em conjunto com a WCS para detectar publicações de anúncios de espécies ameaçadas e regulamentadas por convênios internacionais e normativas nacionais. 

A região da América Latina e do Caribe é a mais biodiversa do mundo, já que abriga 33% das espécies de mamíferos, 35% de répteis, 41% de aves e 50% de anfíbios. Apesar de sua relevância como megadiversa, essa região está ameaçada pelo tráfico de vida silvestre, pelo aumento global da demanda por espécimes originários dessa parte do mundo, sejam vivos ou suas partes, bem como o surgimento de novas rotas e modalidades de comércio ilegal.

“Este acordo estratégico com a WCS nos permitirá continuar combatendo o comércio de espécies ameaçadas para assim evitar que sejam retiradas ilegalmente de seus habitats naturais e contribuir para sua preservação. Buscamos melhorar dia a dia para criar uma plataforma de e-commerce de acordo com nossos valores corporativos e que respeite o meio ambiente ”, disse Jacobo Cohen Imach, Vice-presidente Sênior de Relações Jurídicas e Governamentais do Mercado Livre. “Esta iniciativa se soma a outros compromissos que o Mercado Livre vem assumindo em matéria de preservação do meio ambiente e da biodiversidade”, acrescentou. 

Com uma ampla trajetória em prol da conservação da vida silvestre, a Wildlife Conservation Society contribuirá com conhecimento técnico para detectar publicações que poderiam estar relacionadas com espécies protegidas por regulamentações nacionais ou internacionais, como a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES). Por sua parte, o Mercado livre se compromete em revisar cada publicação suspeita e tomar ações adequadas perante infrações da lei ou das políticas da plataforma.

“O acordo com o Mercado Livre contempla pôr foco nas espécies ameaçadas cuja comercialização esteja regulamentada. O trabalho em conjunto com a maior plataforma de e-commerce da região é chave para fazer frente ao tráfico de vida silvestre. Cada passo tem muito valor neste extenso caminho”, ressaltou Padú Franco, diretor para a região dos Andes, Amazônia & Orinoquia de WCS. “É fundamental implementar ações conjuntas com as autoridades e com a sociedade civil que evitem o aumento da demanda por espécies silvestres. Plataformas líderes como o Mercado Livre são um aliado estratégico para esse objetivo, que também envolve o compromisso de seus usuários”, agregou.

Este acordo segue aprofundando os diversos esforços que o Mercado Livre vem realizando em matéria de preservação do meio ambiente e da biodiversidade. Tanto é que, no início de março, anunciou o novo programa “

Regenera América

”, voltado para o financiamento de projetos de conservação e regeneração de biomas icônicos da América Latina, iniciando este ano com a regeneração de mais de 3.000 hectares na Mata Atlântica no Brasil. Por sua vez, lançou no ano passado a plataforma “

Empreendedores da Amazônia

”, que beneficia e orienta 12 empreendimentos na região, os quais contribuem para sua conservação e geração de renda para mais de 900 famílias em 60 comunidades.

O desafio está em criar um estilo de vida em equilíbrio com os ecossistemas e que cuide da biodiversidade. Isso somente é possível se são feitos esforços articulados entre distintos atores e se as empresas estão econômica, ambiental e socialmente comprometidas com as comunidades nas quais operam. 

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Imagen principal: WILDLIFE CONSERVATION SOCIETY.