






Lp Deep Purple - Nobody's Perfect (álbum Duplo)
Características do produto
Características principais
Marca | O Mesmo |
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Descrição
Disco VG+/DUPLO/Capa VG
"Nobody's Perfect" é um álbum ao vivo da banda britânica Deep Purple, lançado em junho de 1988. O álbum foi gravado durante a turnê mundial da banda entre 1987 e 1988, promovendo o álbum de estúdio "The House of Blue Light" (1987). "Nobody's Perfect" captura a formação clássica do Deep Purple, conhecida como Mark II, composta por Ian Gillan (vocais), Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclados), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria).
Este álbum ao vivo celebra o retorno da formação que é considerada a mais icônica da banda, reunida após o sucesso do álbum de 1984 "Perfect Strangers", após um longo hiato. Embora o álbum tenha sido recebido com críticas mistas, devido à inconsistência de algumas performances, ele apresenta vários dos maiores sucessos do Deep Purple, mostrando a banda em um período de renascimento criativo.
História do Álbum:
"Nobody's Perfect" foi lançado durante um momento em que o Deep Purple estava experimentando uma nova onda de sucesso após a reunião da formação clássica, com os álbuns "Perfect Strangers" (1984) e "The House of Blue Light" (1987). A turnê resultante dessas gravações foi massiva, e "Nobody's Perfect" foi concebido para capturar a energia ao vivo da banda, assim como oferecer aos fãs uma compilação dos grandes sucessos e novas músicas apresentadas nos shows.
No entanto, alguns críticos e fãs mencionaram que as performances ao vivo mostraram sinais de cansaço e de problemas internos entre os membros, especialmente entre Ian Gillan e Ritchie Blackmore, o que influenciaria a saída de Gillan da banda em 1989. Apesar disso, o álbum é um testemunho da química entre os membros da formação clássica, especialmente em faixas mais longas e improvisadas, como "Space Truckin'" e "Lazy".
Uma das características notáveis do álbum é uma nova versão ao vivo de "Hush", o primeiro grande sucesso da banda em 1968, que foi incluído no álbum como celebração do vigésimo aniversário do Deep Purple. Essa versão foi lançada como single e se destacou por dar uma nova vida a uma música clássica.
Faixas do LP "Nobody's Perfect" (1988):
Lado 1:
Highway Star – A faixa de abertura clássica de "Machine Head" (1972), que se tornou uma das músicas mais famosas da banda em seus shows ao vivo. Com solos rápidos de guitarra de Blackmore e teclados de Jon Lord, a faixa é uma explosão de energia.
Strange Kind of Woman – Outro clássico da era Mark II, que apresenta a interação de vocais e guitarra entre Gillan e Blackmore, com uma performance cheia de improvisações.
Lado 2: 3. Dead or Alive – Uma faixa mais recente do álbum "The House of Blue Light", trazendo uma abordagem mais moderna ao som da banda, com riffs pesados e vocais intensos.
Perfect Strangers – A faixa-título do álbum de 1984, que marcou o retorno da formação clássica. É uma das músicas mais poderosas do repertório da banda nos anos 80, com uma atmosfera sombria e letras introspectivas.
Hard Lovin' Woman – Outra faixa de "The House of Blue Light", com um som direto de hard rock, mostrando a consistência da banda em seus lançamentos mais recentes.
Lado 3: 6. Bad Attitude – Também de "The House of Blue Light", essa música reflete o conflito interno da banda, tanto em suas letras quanto em sua energia explosiva.
Knocking at Your Back Door – Uma das faixas mais famosas de "Perfect Strangers", com uma mistura de rock progressivo e hard rock, além de uma letra provocativa e uma linha de teclado memorável.
Lado 4: 8. Lazy – Um clássico de "Machine Head", com uma longa introdução de teclado de Jon Lord e improvisações ao vivo que fizeram dessa faixa um favorito nos shows da banda. A música combina elementos de rock, blues e jazz.
Space Truckin' – Outra faixa épica de "Machine Head", famosa por sua estrutura improvisada e energia ao vivo. No álbum, a música é expandida com solos e passagens instrumentais longas.
Lado 5: 10. Hush – Uma nova versão ao vivo do hit de 1968, que foi a primeira grande música de sucesso da banda. Nesta versão, a música recebe uma abordagem mais moderna, com uma energia renovada, celebrando os 20 anos do Deep Purple.
Black Night – Um dos maiores sucessos de singles da banda, lançado originalmente em 1970. A música é conhecida por seu riff icônico e interação com o público durante os shows.
Lado 6: 12. Smoke on the Water – Provavelmente a música mais famosa da história do Deep Purple, com o riff de guitarra de Ritchie Blackmore que se tornou um dos mais reconhecíveis do rock. A versão ao vivo de "Nobody's Perfect" mantém a mesma intensidade das versões de estúdio.
Legado:
Embora "Nobody's Perfect" tenha recebido críticas mistas, principalmente devido a questões de consistência nas performances, ele oferece uma visão abrangente da experiência ao vivo do Deep Purple no final dos anos 80. As faixas mais longas e improvisadas são um reflexo da habilidade da banda em adaptar suas músicas para o ambiente ao vivo, e a inclusão de clássicos como "Highway Star", "Smoke on the Water" e a nova versão de "Hush" faz deste álbum um documento importante para fãs da era Mark II.
O álbum também simboliza o fim de uma fase importante na carreira do Deep Purple. Após o lançamento de "Nobody's Perfect", Ian Gillan foi temporariamente substituído por Joe Lynn Turner para o próximo álbum de estúdio, "Slaves and Masters" (1990), antes de retornar para a formação em 1992. Portanto, "Nobody's Perfect" marca o encerramento de uma fase de renascimento para a banda e celebra os grandes sucessos de sua carreira até aquele momento.
O álbum continua a ser apreciado por fãs de longa data do Deep Purple, especialmente aqueles que apreciam a habilidade da banda de trazer algo novo e espontâneo para suas performances ao vivo.