
Minha pátria é minha língua: identidade e sistema literário na Galiza, de Winck, Otto Leopoldo. Editorial Appris Editora e Livraria Eireli - ME, capa mole em português, 2017
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2017.
- Capa do livro: Mole.
- Gênero: Direito, política e ciências sociais.
- Subgênero: Ciências sociais.
- Número de páginas: 343.
- Dimensões: 14.8cm largura x 21cm altura.
- Peso: 200g.
- ISBN: 9788547303808.
Características do produto
Características principais
Título do livro | Minha pátria é minha língua |
---|---|
Subtítulo do livro | identidade e sistema literário na Galiza |
Autor | Winck, Otto Leopoldo |
Idioma | Português |
Editora do livro | Appris Editora e Livraria Eireli - ME |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2017 |
Outros
Quantidade de páginas | 343 |
---|---|
Altura | 21 cm |
Largura | 14,8 cm |
Peso | 200 g |
Gênero do livro | Direito, política e ciências sociais |
Subgêneros do livro | Ciências sociais |
ISBN | 9788547303808 |
Descrição
Situada no Estado espanhol, no noroeste de Península Ibérica, a Galiza, junto com o norte de Portugal, já foi definida como a “célula matricial da lusofonia”. Foi lá que nasceu a língua que, por meio de Portugal, iria se difundir pelo restante do mundo. Não obstante os laços culturais e linguísticos que nos unem à Galiza, é grande o desconhecimento no Brasil a respeito da cultura, história e literatura galegas. É com o objetivo de começar a suprir essa lacuna que este estudo volta-se para as estratégias de construção da identidade e constituição do sistema literário na Galiza. Para isso, primeiramente, debruça-se sobre a noção de identidade cultural e suas mutações na (pós)modernidade. A seguir, rastreia o surgimento e as transformações dos conceitos de nação e nacionalismo, suas implicações na ascensão dos Estados nacionais modernos e a situação das nações sem Estado, detendo-se sobre o conceito de “comunidade imaginada”, cunhado por Benedict Anderson. A partir daí, depois de um mergulho na história da Galiza e nas origens de seu nacionalismo, problematiza, à luz da Teoria dos Polissistemas, o conceito de sistema literário e sua aplicabilidade à literatura produzida na Galiza e em galego. Então, após um olhar sobre a história da literatura galega e os problemas concernentes a sua língua e sua relação com o português, o trabalho se detém de maneira especial sobre três narrativas: os romances Arredor de si, de Ramón Otero Pedrayo (1930), Periferias, de Carlos Quiroga (1999) – ambos autores galegos –, e o relato de viagens Chão galego, do brasileiro de pai galego Renard Perez (1972). Com efeito, conhecer a Galiza e a sua história, longe de mero diletantismo, é uma viagem de retorno às nossas origens linguístico-culturais, um périplo de volta à fonte onde pela primeira vez soaram as palavras que hoje ouvimos e falamos. E se, como cantou Caetano Veloso, citando Fernando Pessoa, minha pátria é a minha língua, nada melhor para esta odisseia identitária do que partir em busca do solo onde originalmente germinou essa “última flor do Lácio”.