O Massacre dos Libertos: Sobre raça e República no Brasil (1888-1889), de Gato, Matheus. Série Estudos (371), vol. 371. Editora Perspectiva Ltda., capa mole em português, 2020

O que você precisa saber sobre este produto

  • Ano de publicação: 2020
  • Volume do livro: 371
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Direito e Ciências Sociais.
  • Subgênero: História;ciências sociais.
  • Número de páginas: 192.
  • Dimensões: 135 mm largura x 225 mm altura.
  • Peso: 244 g.
  • ISBN: 9788527312226.
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Características do produto

Características principais

Título do livro
O Massacre dos Libertos
Subtítulo do livro
Sobre raça e República no Brasil (1888-1889)
Série
Estudos (371)
Autor
Gato, Matheus
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Perspectiva Ltda.
Capa do livro
Mole
Volume do livro
371
Ano de publicação
2020

Outras características

Quantidade de páginas
192
Altura
225 mm
Largura
135 mm
Peso
244 g
Gênero do livro
Direito, política e ciências sociais
Subgêneros do livro
História;ciências sociais
ISBN
9788527312226

Descrição

A História é sempre o resultado de uma escolha. Iluminam-se certos episódios, nublam-se outros, há sempre um presente para se sustentar com os fatos do passado. O futuro porém, está irremediavelmente associado ao passado, que precisa ser revisto e reexplorado para que caminhemos adiante. O Massacre dos Libertos recupera aos brasileiros a violência histórica do racismo e da escravidão no Brasil a partir de dois fatos seminais: a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República. E narra o massacre de negros que protestavam em São Luiz do Maranhão temendo que a República recém-constituída lhes retirasse a liberdade recém-conquistada. A partir desse epísódio, o texto traça um panorama das reações racistas que se formavam e se incorporavam às estratégias dos senhores brancos para perpetuar o preconceito e a marginalização da população branca pelo mito da “fraternidade racial”.No dia 17 de novembro de 1889, a cidade de São Luís acordou agitada. Ninguém sabia o que pensar das últimas notícias, vindas do Rio de Janeiro, que informavam o fim do longo reinado da Monarquia brasileira. […] Na manhã seguinte, apenas o jornal republicano O Globo havia noticiado o fato, por meio da publicação de um telegrama recebido pelo editor do periódico […]. Não fazia muito tempo que a capital do Maranhão fora tomada por festas e cortejos de negros, populares, estudantes e políticos, em homenagem à abolição definitiva da escravatura – o 13 de Maio de 1888, que tinha alterado toda a estrutura econômica e social do Brasil. […] Nessa conjuntura de desorganização institucional que teve lugar o chamado Massacre de 17 de Novembro. Uma multidão de pessoas, descritas como “libertos”, “homens de cor”, “cidadãos do 13 de Maio” e “ex-escravos” saiu às ruas numa grande passeata, em protesto contra as notícias da proclamação da República. Na visão dos manifestantes, o novo regime vinha para restaurar a escravidão no país.