Os últimos dias dos Romanov, de Rappaport, Helen. Editora Record Ltda., capa mole em português, 2010

  • Ano de publicação: 2010
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Direito e Ciências Sociais.
  • Subgênero: História.
  • Número de páginas: 336.
  • Dimensões: 155 mm largura x 230 mm altura.
  • Peso: 510 g.
  • ISBN: 9788501084804.

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Descrição

"Na noite de 16 de julho de 1918, a família imperial russa é acordada às pressas e levada ao porão da casa Ipatiev, sua prisão em Ecaterimburgo. O primeiro da fila era o tsar Nicolau II, com o filho Alexei no colo. Vinte e três degraus, um para cada ano de seu desastroso reinado, o separavam do destino coletivo da família. No abafado cômodo, um dos mais famosos e brutais assassinatos políticos da história ganharia contornos de um cruel banho de sangue. Especialista em história russa, Helen Rappaport disseca os 14 dias da prisão domiciliar dos Romanov neste Os últimos dias dos Romanov: tanto o clima claustrofóbico no interior de Ipatiev — o homem que um dia governara 22 milhões de metros quadrados reinava sobre um único aposento — quanto as manobras políticas de seus aliados e inimigos. As janelas pintadas de branco e uma alta paliçada impediam o contato com o mundo exterior. Jornais e a troca de cartas eram proibidos. Com acesso ao depoimento de várias testemunhas-chave, Helen Rappaport revela o papel de Lenin na execução. Mostra, ainda, como os Romanov e seus carcereiros desenvolveram uma relação complexa. Alguns achavam difícil associar o rosto dócil de Nicolau, e de suas lindas filhas, com o que a propaganda bolchevique lhes havia incutido. Jovens soldados não resistiram ao charme das grã-duquesas russas em flertes que preocuparam a tsarina. Desde a queda do comunismo, detalhes sobre o assassinato da família real russa se tornaram cada vez mais precisos. Em Os últimos dias dos Romanov, Helen Rappaport revela os elementos finais da decisão em Moscou e a execução da família na cidade de Ecaterimburgo. Contrasta a ignorância da família sobre a tragédia iminente com as preparações dos bolcheviques para o crime. Traça seus perfis, expondo, principalmente, a hemofilia do herdeiro, a beleza das jovens, o desespero da tsarina e a passividade de Nicolau II. Rappaport não poupa nenhum detalhe do fuzilamento que se tornou um massacre — foi necessário um pente inteiro de balas para matar o jovem filho de Nicolau, o torso protegido pelas joias costuradas em sua roupa — e do sórdido enterro dos corpos. Um trabalho poderoso de pesquisa, uma janela para um dos momentos mais turbulentos da história do século XX. “Um tocante tributo.” — The Independent “Rappaport não nos poupa dos mais sórdidos detalhes do massacre.” — Daily Telegraph “Uma intrigante nova perspectiva sobre o que parecia um assunto exaurido.” — Sunday Times"