Consorcio verdades e mitos no Mercado Livre Brasil
CONSÓRCIO: VERDADES E MITOS SOBRE ESSA PRÁTICA FINANCEIRA
O consórcio é uma modalidade financeira bem antiga no Brasil, surgiu na década de 60 com o objetivo de facilitar o crédito aos consumidores. São diversas as opções de administradoras de consórcio espalhadas pelo país, mas, de acordo com recente pesquisa encomendada pela ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), a grande maioria dos brasileiros ainda se sente mais segura com as empresas mais tradicionais e que oferecem um atendimento pessoal e personalizado, como é o caso do Consórcio Embracon (fundado em 1988 e uma das 10 maiores empresas de Consórcio do país).
E por que será que os clientes vêm optando por empresas mais tradicionais? Um dos motivos pode ser uma insegurança que corre solta por aí: de que consórcios são duvidosos por não serem regularizados. Mito ou verdade? Dê uma olhada em algumas afirmações que encontramos por aí sobre o funcionamento do consórcio, e perceba porque essa modalidade permanece tão em alta e como ela pode facilitar o acesso ao seu sonho.

O consórcio é inseguro por não ser regularizado
Mito. Todos os consórcios precisam ser regulamentados pelo Banco Central e somente as empresas autorizadas podem prestar este serviço.
O Banco Central é responsável por disciplinar as operações de consórcios, fiscalizar as operações relativas, penalizar os infratores, conceder autorização para o funcionamento, cancelar a autorização das administradoras de consórcio, estabelecer os procedimentos relativos ao processo administrativo e intervir nas administradoras. Todo o processo está previsto pela
Lei nº 11.795, chamada também de Lei dos Consórcios. Não há perigo algum e você pode confiar.
Não há juros no consórcio
Verdade, e essa é uma das principais vantagens da modalidade. A única taxa cobrada é a de administração, utilizada para custear as administradoras de consórcio para o desempenho de suas funções.
Faça uma simulaçãoE como é feito o cálculo dessa taxa? É feito com base no parcelamento, o que beneficia o plano e reduz o valor pago no final. Além disso, o consorciado não precisa dar um valor de entrada ao adquirir uma carta de crédito de consórcio. “Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic, está a 13,25% ao ano, algo que impacta diretamente em diversas modalidades de crédito, como no caso do financiamento. Por isso, o consórcio tem se tornado uma alternativa para muitos brasileiros. É uma forma deles conseguirem se planejar para adquirir um bem sem extrapolar o orçamento familiar”, explica Luís Toscano, vice-presidente de Negócios da Embracon.

Consórcio é um investimento
Verdade. O consórcio pode ser entendido sim como uma forma de investimento, já que é uma maneira compartilhada de arrecadar dinheiro para um objetivo comum. Todos do grupo - consorciados que têm interesses parecidos, como a compra de um automóvel, por exemplo - vão pagar um valor a cada mês e ao final poderão utilizar o valor total para adquirir um bem.
Assim, o consórcio acaba funcionando como uma modalidade de poupança. Possibilita uma compra programada com mais segurança e garantia, além de criar a disciplina e o compromisso de separar um valor mensalmente para adquirir um bem num futuro próximo.
Não acontece nada se não houver pagamento
Mito. Para continuar participando dos sorteios que acontecem nas assembleias é importante que a mensalidade esteja em dia. Ou seja, somente realizando os pagamentos é possível ter a chance de ser contemplado. Além disso, o não pagamento das parcelas gera multas e juros. Se houver apenas uma parcela em atraso, os juros serão calculados de acordo com o tempo não pago. “Para evitar problemas, o ideal é que se a pessoa não conseguir pagar o valor combinado, entre em contato com a administradora para negociar um reajuste no valor ou solicitar o cancelamento do plano”, explica Toscano.
Hoje o consórcio continua sendo uma opção interessante para quem sonha em adquirir um serviço, imóvel ou automóvel por exemplo, principalmente em situações de baixa renda ou dificuldade em poupar. Nada de juros, seguro e assegurado pelo Banco Central, semelhante à poupança e uma forma de criar disciplina financeira para adquirir o seu tão sonhado bem.