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A Eterna Novidade Do Mundo: Especulações Sobre Um Certo Cinema Contemporâneo, De Bezerra, Julio. Editora Garamond, Capa Mole, Edição 1ª Edição - 2019 Em Português

O que você precisa saber sobre este produto

  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Arquitetura e desenho.
  • Subgênero: Teatro.
  • Manual.
  • Número de páginas: 336.
  • ISBN: 8576174790.
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Características do produto

Características principais

Título do livro
A ETERNA NOVIDADE DO MUNDO
Subtítulo do livro
ESPECULAÇÕES SOBRE UM CERTO CINEMA CONTEMPORÂNEO
Autor
BEZERRA, JULIO
Idioma
Português
Editora do livro
Garamond
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2019
Capa do livro
Mole

Outras características

Quantidade de páginas
336
Gênero do livro
Arquitetura e desenho, Arte
Subgêneros do livro
Teatro
Tipo de narração
Manual
ISBN
8576174790

Descrição

Algo diferente acontece em um certo cinema contemporâneo. Uma espécie de "onda transnacional", única desde meados dos anos 60, tornou-se visível na virada dos anos 2000: cineastas absolutamente diferentes entre si, como Apichatpong Weerasethakul, Claire Denis, Hou Hsiao-Hsien, Tsai Ming-Liang e Pedro Costa, entre muitos outros, apresentam uma sensibilidade em relação aos valores do mundo e do cinema de vários pontos de contato. Este é um cinema que opera no esfacelamento das fronteiras e dualismos que marcam a história da sétima arte e o pensamento sobre ela, que nos convida a suspender as descrições e denominações que atribuímos às coisas, e nos desafia a retornar a cada filme, a cada sequência, a cada plano, em um eterno recomeçar. Este livro recupera uma tradição esquecida dentro da teoria cinematográfica de autores de inspiração fenomenológica, como André Bazin, Amédée Ayfre, Michel Mourlet, Roger Munier e Jean Mitry, conjugando-a com Gilles Deleuze, com o intuito de fazer jus a esse desafio que vem dos filmes. O que se vislumbra então é uma maneira de ver e se aventurar pelo cinema em seu renascimento continuado, mantendo-nos em um certo momento da experiência, quando tudo ainda é possível. Essa é a exigência que acompanha Julio Bezerra no corpo a corpo com a obra de Denis, Costa, Tsai e Apichatpong. Pensar o cinema como um movimento entre o instituído e o instituinte, que não se reduz, de modo algum, nem ao querer artístico de um autor, nem ao efeito obtido sobre o espectador, nem, ainda menos, a uma carga intrínseca à obra, fora de contexto. Pensar sobre o que a tradição (do cinema e do pensamento sobre ele) nos ofereceu, não para negá-la ou refutá-la, mas para abri-la em caminhos ainda impensados, como que por saltos especulativos. "Os filmes de Denis, Costa, Tsai e Apichatpong me querem visionário", diz o autor, "eles desejam o inconclusivo".

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