A figura do herói antigo nas crônicas medievais da Península Ibérica (séculos XII e XIV), de Almeida, Simone Ferreira Gomes de. Fundação Editora da Unesp, capa mole em português, 2013
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2013
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Direito e Ciências Sociais.
- Subgênero: História.
- Número de páginas: 137.
- Dimensões: 140 mm largura x 210 mm altura.
- Peso: 168 g.
- ISBN: 9788539304219.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | A figura do herói antigo nas crônicas medievais da Península Ibérica (séculos XII e XIV) |
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Autor | Almeida, Simone Ferreira Gomes de |
Idioma | Português |
Editora do livro | Fundação Editora da Unesp |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2013 |
Outras características
Quantidade de páginas | 137 |
---|---|
Altura | 210 mm |
Largura | 140 mm |
Peso | 168 g |
Gênero do livro | Direito e Ciências Sociais |
Subgêneros do livro | História |
ISBN | 9788539304219 |
Descrição
Por ser o herói uma construção determinada a partir das necessidades de sua época, ele se torna um ser extremamente singular e insubstituível. O processo de criação e apropriação da figura heróica que emerge dos textos da Península Ibérica dos séculos XIII e XIV é o objeto deste livro de Simone Ferreira Gomes de Almeida. A autora parte das antigas técnicas mnemônicas, que indicavam o uso de determinados símbolos como método de despertar a memória, para chegar à Idade Média. Na Antiguidade, ela demonstra, as melhores imagens que se podia evocar para recordar vícios e virtudes eram as dos deuses e heróis, como reza o texto conhecido como Dialexeis (400 a.C.). Almeida mostra que, na Idade Média, as figuras mitológicas são retomadas da Antiguidade para lembrar o que fosse considerado virtuoso, bom e verdadeiro, agora de acordo com a ética cristã. Dessa forma, deveriam transmitir o conhecimento que Deus proporcionou aos homens, ou seja, a salvação, a santidade e a vida eterna. Como os escritos antigos não se adequavam ao gosto do tempo e a seus valores, os cronistas medievais da Península Ibérica dos anos 1200 e 1300 decidiram revitalizá-los, reformando-os como fonte da verdade divina. As antigas figuras da mitologia passaram, então, a lembrar à sociedade que os vícios eram o caminho para o Inferno e as virtudes, para o Paraíso. Assim, a construção da figura do herói dos medievais, de acordo com a autora, levou em conta inclusive os interesses dos escritores das cortes ibéricas de enaltecer o homem que deixasse sua marca não apenas na sua geração, mas também nas posteriores. Ela escreve: “Tendo em vista que, assim como o herói clássico alcançou a sobrevivência da sua fama através dos séculos na memória coletiva, os cronistas dos séculos XIII e XIV desejaram alcançar a mesma glória para sua dinastia através da construção de linhagens forjadas, que procuravam afirmar ainda mais devido ao propósito da centralização do poder na Península Ibérica”.
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