A invenção de uma pele, de Oliveira, Eduardo Jorge De. Editora Iluminuras Ltda., capa mole em português, 2018
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2018
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Arte e fotografia.
- Subgênero: Fotografia.
- Número de páginas: 144.
- Dimensões: 156 mm largura x 225 mm altura.
- Peso: 248 g.
- ISBN: 9788573215816.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | A invenção de uma pele |
---|---|
Autor | Oliveira, Eduardo Jorge De |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Iluminuras Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2018 |
Outras características
Quantidade de páginas | 144 |
---|---|
Altura | 225 mm |
Largura | 156 mm |
Peso | 248 g |
Gênero do livro | Arte e fotografia |
Subgêneros do livro | Fotografia |
ISBN | 9788573215816 |
Descrição
Como fazer uma pele, como inventá-la? Como fazer da pele um procedimento? Essas são perguntas que são também um convite e uma interpelação que nos faz Eduardo Jorge. Inventar uma pele, aqui não é ir ao encontro do 'novo', do que promete uma nova vida, uma imunidade uma pele mais resistente , a capacidade de nos isolar e 'seroutros'. Longe disso: a pele aqui é memória e matéria, espaço de relação, de contato e contágio, de abertura e adesão. A pele, entre matéria e memória: o que acontece entre uma e outra, a infinidade de temporalidades, forças e afetos que ocorrem nas dobras da matéria exposta como pele. Memória e matéria no limite do humano: aí inventar uma pele. Naquele limiar no qual as intervenções de Nuno Ramos nos lançam, o livro de Eduardo Jorge de Oliveira localiza os contornos de nossa sensibilidade e a escala de nossas interrogações. A invenção de uma pele Nuno Ramos em obras é um texto crítico chave. Coloca com precisão inusitada o campo da ressonância no trabalho de Nuno Ramos, e faz isso não sob o signo de uma 'poética', que sempre tende à unidade da Obra, mas no impulso de um 'manual de procedimentos', de repertório prático de exercícios e de operação sobre as 'formas-limite' dos corpos e suas forças, formas irredutíveis às certezas das identidades, do indivíduo e da forma mesma do humano. Ao mesmo tempo, A invenção de uma pele é também a trama de um território crítico que define novos vocabulários estéticos. Uma crítica também 'em obras', que desmantela tradições disciplinares para mapear conjugações inéditas entre literatura e artes plásticas com suas novas demandas críticas. A resposta de Eduardo a este horizonte não só nos ajuda a ativar os procedimentos estéticos de Nuno Ramos, como também nos impulsa, acima de tudo, a atravessar de modos originais o relevo do presente, tocar as texturas do desconhecido, dar palavras às nossas perguntas registrar e reconhecer, sob uma nova luz, as peles que nos habitam, as passagens que nelas se abrem, as linhas que são aquelas da nossa existência exposta.
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