A lata de lixo da história, de Schwarz, Roberto. Editora Schwarcz SA, capa mole em português, 2014
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2014
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Teatro;ficção.
- Número de páginas: 120.
- Dimensões: 130 mm largura x 200 mm altura.
- Peso: 160 g.
- Ilustrações feitas por Sardan Zuca.
- ISBN: 9788535924381.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | A lata de lixo da história |
---|---|
Autor | Schwarz, Roberto |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Schwarcz SA |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2014 |
Outras características
Quantidade de páginas | 120 |
---|---|
Altura | 200 mm |
Largura | 130 mm |
Peso | 160 g |
Gênero do livro | Literatura e ficção |
Subgêneros do livro | Teatro;ficção |
ISBN | 9788535924381 |
Ilustradores | Sardan Zuca |
Descrição
Em 13 de dezembro de 1968, a decretação do AI-5 pela ditadura militar mergulhou o Brasil numa longa noite de repressão, torturas e assassinatos políticos. Entre os intelectuais de esquerda visados pela “linha dura” do regime estava Roberto Schwarz, então professor de teoria literária na USP e assistente de Antonio Candido. Schwarz, sociólogo de formação, foi acusado de promover a subversão marxista na universidade, e teve de se esconder na casa de amigos para escapar às garras dos “milicos”. Meses mais tarde, o crítico e professor paulista conseguiria viajar para o exílio na França. No entanto, para passar o tempo no esconderijo improvisado, Schwarz se pôs a explorar a boa biblioteca de seus amigos, e releu, entre outros, O príncipe, de Maquiavel, e O alienista, de Machado de Assis. O extenso conto do mestre de Memórias póstumas de Brás Cubas lhe forneceu a inspiração e a matéria-prima para A lata de lixo da história, chanchada em treze cenas que transfigura o clássico machadiano numa sátira impiedosa da sociedade brasileira durante o regime militar. Ironizando até mesmo a necessidade de transportar a crítica política para o Brasil colonial - e a cidade de Itaguahy para uma improvável Suíça - naquele clima geral de censura e delação, Schwarz reaproveita o enredo e os personagens de O alienista com humor, agudeza e mordacidade. O germe das “ideias fora de lugar”, um dos principais temas da obra crítica de Schwarz, transparece nas ações desmioladas do alienista Simão Bacamarte, que implanta em Itaguahy um regime totalitário, inteiramente baseado numa “ciência” importada, para salvaguardar a saúde mental dos cidadãos. Com os desmandos de Bacamarte, de início apoiado pelos “notáveis” do lugar, a Casa Verde deixa de ser um hospital de alienados para se tornar uma masmorra semelhante às câmaras de tortura da repressão, e aos poucos aprisiona toda a cidade.
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