Novo | 2 vendidos

A Máquina De Moer Os Dias, De Alves-bezerra, Wilson. Editora Iluminuras, Capa Mole Em Português

em 12x

O que você precisa saber sobre este produto

  • Ano de publicação: 2023
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Juvenil.
  • Subgênero: Literatura juvenil.
  • Manual.
  • Número de páginas: 160.
  • Dimensões: 15.5cm largura x 22.5cm altura.
  • Peso: 180g.
  • ISBN: 09786555191905.
Ver características

Opções de compra:

Características do produto

Características principais

Título do livro
A máquina de moer os dias
Autor
Alves-Bezerra, Wilson
Idioma
Português
Editora do livro
ILUMINURAS
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2023

Outros

Quantidade de páginas
160
Altura
22,5 cm
Largura
15,5 cm
Peso
180 g
Gênero do livro
Juvenil
Subgêneros do livro
Literatura juvenil
Tipo de narração
Manual
ISBN
09786555191905

Descrição

Não há ninguém mais exilado do que quem escreve cartas. A esse, é negado o território, o tempo, o diálogo. Para ele, só resta a letra, o refúgio da linguagem. Desde que li Vapor barato (Iluminuras, 2018), noto em Wilson Alves-Bezerra não a fragmentação (tecnicamente natural em se tratando de um romance epistolar como este), mas algo mais: a inconciliável busca de uma unidade, só alcançada no outro, na interlocução impossível no universo dos seus romances. Neste A máquina de moer os dias, o autor está decidido a narrar o exílio (e também o asilo) dos seus personagens, agarrados a fiapos de fala – elemento caro aos psicanalistas. Contudo, a psicanálise é um tipo de literatura, de sinais trocados. Se Vapor barato está para a tal “teoria da alma”, este A máquina de moer os dias dá todos os sinais do caso psiquiátrico. Crônico. Nacional. Sua “sintaxe da loucura”. E, em vez da retórica, do discurso e da catarse mediada, Wilson prefere nos colocar no hiato dessas falas, seus personagens viajando no tempo. Este romance é sobre o lapso, a lacuna, o silêncio. Como narrador, Wilson nos exila nesta sua ucronia, seu todo bem-construído horror vacui. Fragmentário. Agora veja: o fragmento é um polo. Quando se tenta compreender, por exemplo, a história recente e futura do país por ‘polarizações”, se tenta entender o fragmento, o estilhaço da granada, sem se ter entendido ainda a própria granada. É entender o todo pela soma de suas falhas, nessa estranha gestalt. Este romance denso liga os pontos do passado aos do futuro, no presente. Portanto, leitor e leitora, estas cartas surgem onde tudo falhou. E talvez seja quando tudo falhe que se originem todas as missivas: de suicídio, cartas-abertas, de amor, ridículas ou não. As cartas deste denso romance são filhas de alguma forma de lacuna, de falas interrompidas, de ausências. Nessa ideia de deslocamentos no tempo-espaço, emerge outra forma de terror: o fato de nem Milena nem o narrador/remetente nem Clareza Solar, nascendo ou não, nem nós nem ninguém poder fugir ao nosso destino. A palavra é do reino dos carteiros, mas denuncia, antes, a ideia trágica por detrás deste romance, onde não faltam representações da violência política, no Brasil, nas Américas, em todo lugar e em todos os tempos. E, para ficar ainda no universo das cartas, a vida e este romance não admitem post scriptum, vulgo P.S. Eis a verdadeira tragédia. Sidney Rocha

Wilson Alves-Bezerra (São Paulo, 1977) dedica-se à prosa de ficção, à poesia em prosa.

Envio para todo o país

Saiba os prazos de entrega e as formas de envio.

Estoque disponível

+10mil

Vendas concluídas

Oferece um bom atendimento

Entrega os produtos dentro do prazo

Outras opções de compra

  • Parcelamento sem juros
      • 12x

      • Envio para todo o país

Meios de pagamento

Linha de Crédito

Mercado Crédito

Cartões de crédito

Pague em até 12x!

Hipercard
Elo
Visa
Mastercard

Cartões de débito

Caixa

Pix

Pix

Boleto bancário

Boleto

Perguntas e respostas

Qual informação você precisa?

Não fizeram nenhuma pergunta ainda.

Faça a primeira!