Calor, de Bill Buford. Editora Schwarcz SA, capa mole, edição 1 em português, 2007

Descrição

SINOPSE - Bill Buford é adepto do que podemos chamar de jornalismo participante. Para traçar o perfil de um grande chef de cozinha americano, decide trocar o conforto tranqüilo do escritório de uma revista literária pelo calor estressante de uma cozinha apinhada de gente. E depois de muito suor, dedos quase decepados, bolhas e mais bolhas de queimaduras e uma busca obsessiva pela sabedoria da cozinha italiana tradicional, ele serve ao leitor uma narrativa saborosa, engraçada e reveladora dos segredos nem sempre confessáveis do mundo da alta gastronomia. O resultado é Calor, que do objetivo inicial de fazer um retrato de Mario Batali, famoso dono de um dos melhores restaurantes dos Estados Unidos, capaz, entre outras proezas gargantuescas, de entornar meia caixa de vinho durante um almoço, o livro se expande para contar as provações, desastres, atritos, pequenas vitórias e grandes satisfações de um intelectual de meia-idade que passa a ser um simples aprendiz de cozinheiro. Além de se habilitar a cortar cubos de cenoura milimetricamente iguais, grelhar costeletas de cordeiro e peixes ao mesmo tempo, e preparar polenta para duzentas pessoas, Buford resolve refazer o trajeto da formação culinária de Batali, o que o leva a uma viagem inesquecível por pequenos burgos italianos, onde aprende, entre outras coisas, a fazer macarrão conforme a sabedoria familiar transmitida ao longo de séculos e gerações. E acaba como aprendiz do Maestro, um verdadeiro mestre zen da carniçaria, no açougue de Dario Cecchini, um açougueiro muito pouco convencional que recita Dante e escuta Mozart enquanto serve iguarias esquisitas aos seus fregueses. Entremeando histórias engraçadas, personagens fascinantes, curiosidades históricas e reflexões interessantes sobre o mundo da gastronomia, este livro satisfaz tanto aos leitores vorazes como aqueles que preferem saboreá-lo aos poucos.

Aviso legal
• Idade recomendada: de 18 anos a 100 anos.