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Cartas Na Mesa: Os Três Parceiros, Meus Amigos Para Sempre (Usado)

O que você precisa saber sobre este produto

  • Ano de publicação: 2002
  • Com índice: Não
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Fernando Sabino,Literatura brasileira.
  • Subgênero: .
  • .
  • O kit inclui livros.
  • Número de páginas: 320.
  • Idade recomendada: de 15 anos a .
  • Inclui .
  • Dimensões: 14cm largura x 21cm altura.
  • Peso: 400g.
  • ISBN: 9788501914354.
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Características do produto

Características principais

Título do livro
Cartas na mesa
Subtítulo do livro
Os três parceiros, meus amigos para sempre
Autor
Sabino, Fernando
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Record Ltda.
Capa do livro
Mole
Com índice
Não
Ano de publicação
2002

Outros

Quantidade de páginas
320
Altura
21 cm
Largura
14 cm
Peso
400 g
Com páginas para colorir
Não
Com realidade aumentada
Não
Gênero do livro
Fernando Sabino,Literatura brasileira
Tamanho do livro
Médio
Idade mínima recomendada
15 anos
Escrito em letra maiúscula
Não
ISBN
9788501914354

Descrição

Aos três parceiros, meus amigos para sempre. O "encontro marcado" com o meu parceiro Hélio Pellegrino se deu no Jardim de Infância, aos 6 anos de idade. Depois fomos colegas de grupo e de ginásio. E continuamos amigos pela vida afora. O primeiro encontro com o parceiro Otto Lara Resende se deu na adolescência. Otto revelaria mais tarde que ficara impressionado porque eu conhecia marcas de carro, era campeão de natação e só falava futilidades... Com o Paulo Mendes Campos iniciei a parceria também na adolescência: foi numa festa onde travamos um discussão literária (na realidade estando um de nós - ou ambos - interessados era em impressionar uma linda jovem ali presente). Conversávamos os quatro (ou três, para falar mal do ausente) dia e noite sem parar, em Belo Horizonte e depois no Rio. Rebeldes, inconformados, predominava entre nós a irreverência. Éramos contra as convenções e conveniências, a começar pela vocação literária que nos unia. Preferíamos exercer a criatividade animando com nossas estripulias as ruas pacatas (sem nós) de Belo Horizonte daquele tempo. Encerrávamos as noitadas de andanças num banco da Praça da Liberdade, às vezes até o nascer do dia, "puxando angústia". Assim designávamos aquela espécie de ritual inspirado no que Miguel de Unamuno (um de nossos autores prediletos) batizou de "sentimento trágico de la vida". O que não impedia o eventual interesse de um de nós (ou dos quatro) por alguma atração feminina que acaso circulasse pela noite. Tudo isso e muito mais transparece nestas cartas escritas quando em viagem. São nada menos que 134, enviadas aos meus três amigos, de 1943 a 1992 - durante cerca de 50 anos, portanto - uma vida inteira! Segundo chego a confessar, elas só se justificam pela insanidade do remetente - (e, por extensão, dos destinatários). Mesmo em linguagem às vezes meio destemperada - ou por isso mesmo - elas dão uma idéia impressionante (pelo menos para mim) do que foi essa fabulosa relação de amizade. O livro se encerra com uma entrevista extremamente indiscreta, por nós concedida a uma revista, e nela designados pelo desconcertante epíteto de "Quatro Mineiros do Apocalipse". Fernando Sabino "... Eu queria ficar com vocês, Hélio, e estou cada vez mais longe... Ontem nós éramos quatro amigos, sempre juntos, tudo se resolvia depois de alguns chopes - e de madrugada, no banco da praça, as coisas eram simples e puras. Ainda outro dia nós éramos meninos... Se resta ainda algum consolo, Hélio, é o de esperar que a amizade persista para sempre entre nós quatro." (Rio, 12-8-44) Fernando Sabino "... Bem, Otto, ainda não há nada definitivo quanto à minha volta ao Brasil. Às vezes me dá vontade de não voltar mais nunca - como no verso do Moraes sem ser Vinicius: não sonhar mais nunca, ser apenas Sabino sem ser Fernando... Sim, envelhecemos. Mas que seja na base daquela muda afeição em que as verdadeiras amizades se sustentam, Como é bom sermos amigos. Como precisamos um do outro!" (NY, 19-2-48) Fernando Sabino "... Naquela noite, nos arredores de Petrópolis, parei o carro num barzinho da estrada para pedir uma informação. E quem estava lá senão você, Paulo, sozinho numa mesa ao fundo? Quando me viu, você apenas disse para a moça que estava comigo: ""Esse cara nunca me decepcionou"". Saí, levando não apenas a moça, mas a alegria de ser chamado de ""cara"", com uma intimidade fraternal que iluminou esta verdade no meu espírito: você também, cara, nunca me decepcionou". (Rio, 27-2-88) Fernando Sabino "... Sim, eu disse que já gostei da sua novela sem precisar de ler. E daí? Pior seria ler e não gostar. Que importância tem isso, em face da eternidade?" (23-3-44) Hélio Pellegrino "... Devo confessar, Fernando, que te invejo por ter um amigo como eu que te inveja tanto. Espero que a recíproca seja verdadeira, seu invejoso." (10-10-58) Otto Lara Resende "... Acontece que às vezes, não sei porque razão, eu sinto que você acredita em mim. Mesmo que seja engano meu (ou seu), isso já me deixa feliz." (20-6-84) Paulo Mendes Campos

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