Ecultura, A Utopia Final: Inteligência Artificial E Humanidades, De Coelho, Teixeira. Editora Iluminuras, Capa Mole, Edição 1ª Edição - 2019 Em Português
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O que você precisa saber sobre este produto
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Ciências Humanas e Sociais.
- Subgênero: Comunicação.
- Manual.
- Número de páginas: 246.
- ISBN: 8573216050.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | eCultura, a utopia final |
---|---|
Subtítulo do livro | Inteligência artificial e humanidades |
Autor | Coelho, Teixeira |
Idioma | Português |
Editora do livro | ILUMINURAS |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2019 |
Capa do livro | Mole |
Outras características
Quantidade de páginas | 246 |
---|---|
Gênero do livro | Ciências Humanas e Sociais |
Subgêneros do livro | Comunicação |
Tipo de narração | Manual |
ISBN | 8573216050 |
Descrição
Em algumas poucas décadas, um computador portátil poderá superar um cérebro humano e, pouco depois, revelar-se mais poderoso que a soma de todos os bilhões de cérebros do planeta. Mesmo agora, porém, a inteligência artificial já está por toda parte e controla parte relevante da vida cotidiana, sem que as pessoas percebam. Algoritmos estipulam a pena de condenados, compram ações na bolsa e fazem diagnósticos médicos. O que significa isso?
Cada cultura, como a da palavra impressa em papel, conta uma história própria, tem um sentido específico. Este livro investiga a narrativa da cultura computacional, a eCultura, em um ensaio que reúne ciência, mito e arte como lugares de residência de certezas e desejos da humanidade desde Homero, quando já se sonhava com o que agora está entre nós.
É uma longa, fascinante aventura humana que nunca perdeu o objetivo de ter na Máquina sua aliada perfeita. A cultura computacional, hoje, pode garantir essa utopia insuperável — ou o Grande Desastre.
Este livro propõe um inovador modelo de leitura da eCultura e lê-se como um envolvente relato sobre o presente e o futuro próximo.
O sonho de ter um aparato, um dispositivo — a Máquina — que faça por conta própria tudo que quisermos, que faça tudo de que necessitamos para viver bem, acompanha a humanidade desde seus primeiros momentos iluminados, como aqueles na cultura ocidental representados por Homero. Copiar a natureza, reproduzir a natureza e fazer melhor que a natureza fez parte desse sonho, como se pode ver nas pinturas murais de Pompeia em que pássaros perfeitamente representados vinham comer frutas mais reais que a realidade em beirais de janela que bem poderiam ser verdadeiros. No século 4 a.C., o matemático Archytas de Tarento, inventor da mecânica, talvez tenha construído uma pomba mecânica de madeira que podia bater suas asas e voar por uns duzentos metros, talvez o primeiro robô e o primeiro drone. E Da Vinci também construiu seu pássaro mecânico, uma de cujas versões Fellini recriou em seu filme Casanova.
A humanidade está agora muito distante dessa pré-história da cultura computacional: já foi à lua, já viu o lado oculto da lua e acaba de ver as imagens que um aparato por ela construído conseguiu fazer do mais longínquo corpo celeste até agora identificado, Farout.
Há um texto, uma história, por trás e por baixo desse sonho que agora se materializa. Todos os modos culturais — a palavra impressa, a fotografia, o cinema, a pintura — elaboram uma narrativa própria do que entende ser o mundo, o universo e a vida. A cultura computacional, a eCultura, tem sido vista como um conjunto de fenômenos que parte da humanidade — em particular aqueles com mais de trinta anos — não lograva entender de todo e que os mais jovens, já nascidos dentro dessa cultura e que manipulam um smartphone ou um tablet antes de segurar um lápis e desenhar e escrever alguma coisa, também ignoravam porque, para estes, essa nova cultura é um dado, algo natural e evidente como a água no interior de um aquário no qual eles mesmos estão. O que essa cultura está longe de ser.
Este livro propõe um sistema de entendimento da eCultura e explora seus princípios e consequências por meio das figuras visíveis que ela já definiu e oferece à vida cotidiana. O que surge ao final da história é, enfim, o vislumbre de paraíso insuperável ou um pesadelo do qual não será possível despertar.
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