Fagner Cd Fagner - Meu Parceiro Belchior (digipack)

Descrição

CD Fagner - Meu Parceiro Belchior (Digipack)

Fagner lança álbum em 2022 com relicário de canções e histórias que o conectam ao parceiro Belchior.
Disco apresenta duas músicas inéditas dos compositores cearenses e tem as participações de Amelinha, Frejat, Xand Avião e do próprio Belchior, ouvido em dueto virtual com Fagner na faixa ‘A palo seco’.

São muitas as vozes que estão reverberando o cancioneiro de Antonio Carlos Belchior desde que o artista saiu de cena. Fagner tem legitimidade para se impor sobre elas porque, como diz o título do álbum, o cantor cearense foi de fato parceiro do amigo e conterrâneo.

E que parceria! Ambos assinam juntos um dos maiores sucessos da música popular brasileira, “Mucuripe” (1972), canção que vem sendo amplificada há 50 anos. No álbum “Meu Parceiro Belchior”, “Mucuripe” reaparece em registro ao vivo, captado em show na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com o coro do público. Além de cantar, Fagner toca violão.

Gravado entre fevereiro e abril com produção musical e arranjos de Robertinho de Recife, o álbum faz o inventário de canções e histórias, puxando o fio de uma memória que remete ao fim dos anos 1960, época em que Fagner, Belchior, Fausto Nilo e Amelinha se afinavam nos bares de Fortaleza (CE).

As conexões daquele tempo de juventude são eternas e ecoam no disco sobretudo através das duas músicas inéditas que adicionam valor documental ao álbum.

Encontradas em 2021 em registros de órgãos da censura, “Alazão” e “Posto em sossego” ganham os primeiros registros fonográficos no disco, ampliando a parceria de Fagner com Belchior. Uma terceira música, "Bolero em português", pode também ser considerada inédita, pois até então já tinha sido gravada de forma obscura pela cantora Cláudia Versiani em 1978.

“Alazão” é flash nostálgico dos tempos de bares e mares de Fortaleza (CE), mas a nostalgia é exaltada com alegria.

“Bolero em português” é canção de registro suave, de ternura potencializada pelo canto de Amelinha. A gravação de Fagner é adornada pelos violões de Ney Marques e a viola de 12 cordas manuseadas por Robertinho de Recife.

“Posto em sossego” é balada que chora “um pranto preto de asfalto”, como diz a letra que versa poeticamente sobre a falta de comunicação.

Outro clássico inicial de Belchior, a canção “A palo seco” (1973) já tinha sido gravada por Fagner no segundo álbum do cantor. O atual registro tem um diferencial: a voz do próprio Belchior, extraída da gravação do álbum “Alucinação” (1976), é a primeira a ser ouvida no disco de Fagner.

“Galos, noites e quintais” (1976) foi formatada somente com o toque de Robertinho de Recife nas guitarras e violões, assim como “Moto 1” (1973), parceria de Fagner com Belchior.

“Contramão” (1985) se diferencia no disco pelas presenças de músicos de outra cena musical carioca e pela participação de Roberto Frejat na voz e no violão.

“Noves fora” soa atual na pegada forrozeira do cantor Xand Avião, convidado da gravação formatada por Emanuel Dias com o toque da sanfona de Nonato Dias.

“Romanza” ressurge no álbum com a pegada roqueira do power trio formado pelos irmãos Arthur Monticelli, Bruno Monticelli e Vitor Monticelli.

“Paralelas” (1975) aparece em registro ao vivo, extraído da mesma gravação de show que gerou a faixa “Mucuripe”. Ouvir o coro do público cantando toda a letra é perceber que Belchior vive no canto do público e no canto do parceiro Fagner neste disco que constitui relicário de canções e emoções eternas.

Repertório do CD:

1. A Palo Seco (feat Belchior)
2. Posto Em Sossego
3. Na Hora Do Almoço
4. Galos, Noites E Quintais
5. Alazão
6. Moto 1
7. Bolero Em Português (feat Amelinha)
8. Contra-mão (feat Frejat)
9. Paralelas - Ao Vivo No Rio De Janeiro / 2022
10. Mucuripe - Ao Vivo No Rio De Janeiro / 2022
11. Noves Fora (feat Xand Avião)
12. Romanza