Historia Do Leite - 1ªed.(2022), De Monica Ojeda. Editora Jabuticaba, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2022
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2022
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Poesia estrangeira.
- Poesia.
- Número de páginas: 244.
- Peso: 488 g.
- ISBN: 09786500347180.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | HISTORIA DO LEITE - 1ªED.(2022) |
---|---|
Autor | MONICA OJEDA |
Idioma | Português |
Editora do livro | Jabuticaba |
Edição do livro | 1 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2022 |
Outras características
Quantidade de páginas | 244 |
---|---|
Peso | 488 g |
Tradutores | Ayelen medail |
Gênero do livro | Poesia estrangeira |
Tipo de narração | Poesia |
ISBN | 09786500347180 |
Descrição
INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
Encadernação: Brochura
Páginas: 244
Gênero: Poesia Estrangeira
Formato: 14 x 21
Peso: 488 gramas
SINOPSE:
Na obra de Mónica Ojeda, os fluidos são elementos chave, atuando como disparadores e construtores das narrativas. Em "História do leite", o leite materno é abordado como origem da vida e da morte, sendo o elemento condutor de uma trama organizada em partes que também podem ser vistas como unidades independentes.
A autora reinterpreta o relato bíblico do conflito entre Caim e Abel, adotando uma perspectiva feminina para refletir sobre um dos episódios fundadores da sociedade: o ato criminoso.
A violência é transformada em estética, dando espaço ao que é verdadeiramente relevante: a capacidade de criar. Este ato de criação é destacado como um dos aspectos centrais da obra, que não apenas exalta vícios, sofrimentos e perversões inerentes ao ser humano, mas também representa um ato de rebeldia contra as convenções da linguagem. Há um movimento de destruição para possibilitar a criação.
A poesia é apresentada como um meio de compreender a morte, conforme antecipa Mónica, pois "O sangue sabe a linguagem". A obra desafia, questiona e provoca reflexões sobre a beleza e a dor.
"Abre os olhos
e olha tudo o que cresce na morte de Mabel:
sob suas unhas lutam rinocerontes machos que rasgam os tecidos de meu coração
Levo suas unhas nas minhas orelhas como caracóis e escuto o mar queimando em negrume a lubricidade dos morcegos
Olha tudo o que cresce em seu silêncio perfeito:
miragens na dança dos areópagos
Somente renasce o que começa a morrer
A destruição é criação."
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