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Imagem, Ícone, Economia: As Fontes Bizantinas do Imaginári, de Marie José Mondzain. Editora Contraponto, capa mole em português

  • Capa do livro: Mole
  • Manual.
  • Número de páginas: 318.
  • ISBN: 09788578660925.

Descrição

Nos séculos VIII e IX, em plena crise decorrente do iconoclasmo bizantino, a imagem se tornou uma problemática filosófica e política pela primeira vez na história ocidental. Numa violenta arena de disputas, entre seu culto e sua proibição, ela virou o cerne de uma questão passional. Nesse período, a Igreja se viu obrigada a produzir um relato da situação teológica da imagem religiosa que, no entanto, não poderia levantar a mais leve suspeita de idolatria. A solução encontrada foi uma doutrina inspirada na configuração da imagem de Deus, natural e invisível, num ícone, artificial e visível, decalcado de Cristo. Essa "transfiguração" foi adaptada à realidade em carne viva dos aflitos seres humanos. A partir dessa peculiar "encarnação" da imagem no corpus christi surgiu uma matriz icônica que seria capaz de definir toda uma cultura baseada na gestão simultânea do invisível e do visível. Uma complexa economia perfeitamente construída, que serviu de base para a estratégia política e pedagógica do poder temporal eclesiástico na administração das paixões de uma comunidade, sob a égide da divina providência. Trata-se de um dispositivo de governo calcado na comunhão dos corpos e das almas em torno de uma instituição totalitária. Um império que se ergueu a partir de "visibilidades programáticas", feitas para transmitir uma única mensagem. Essa imagética também serviu para sustentar as operações de "incorporação": a imagem era absorvida como uma substância com a qual o fiel fascinado, ou "incorporado", se identificava e se fundia, sem réplica e sem palavras. Esse conjunto de imagens construiu um reinado de dolorosas submissões, silenciamentos e impossibilidade de objeções. Para analisar os processos que constituíram tal iconocracia, Marie-José Mondzain realiza um exame minucioso de textos antigos dos campos da filosofia e da teologia, tendo como leitura principal os Antirréticos, escritos entre 818 e 820 d.C por Nicéforo, um patriarca de Constantinopla que endereçou seu pensa.

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