Livro: Artesãos, Sufis, Santuários: Arquitetura Colonial No

Descrição

No Punjab do século XIX, seguiu-se um cabo de guerra cultural, quando tanto os místicos sufis como os funcionários britânicos pretendiam envolver os artesãos locais como um meio de realizar as suas ambições ideológicas. No que diz respeito à influência e ao impacto, os santuários sufis tinham uma enorme vantagem sobre as instituições de arte coloniais, como a Escola de Artes Mayo, em Lahore. Os santuários de inspiração mística, construídos como uma declaração das ambições governantes muçulmanas, eram mais adequados à tarefa de respeitar as tradições artísticas locais. Em contraste, as instituições coloniais, enraizadas no Romantismo Positivista do Ocidente Vitoriano, consideraram a assimilação um desafio maior. Ao questionar o seu relativo sucesso e fracasso em influenciar a cultura local, o livro explora até que ponto o controlo político se traduz em influência cultural. Contos populares, santuários sufis, arquitetura colonial, métodos de educação institucional e exposições em museus fornecem uma riqueza de fontes para revelar a dinâmica complexa entre os artesãos Punjabi, a comunidade sufi e os britânicos coloniais. Neste olhar único sobre um aspecto pouco explorado da história da Índia, Hussain Ahmad Khan explora esta evidência a fim de iluminar esta questão das influências culturais. Examinando a relação Sufi-artesão nos vários contextos de revolta política, o declínio dos Mughals e a luta dos Sufis para estabelecer um Estado islâmico, este livro argumenta que os santuár...



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