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Livro - O Robe Do Dragão - Sonia Rodrigues Mota - Ed. Bertrand Brasil - 1997 (Usado)

O que você precisa saber sobre este produto

  • Gênero: Literatura e ficção.
  • Subgênero: Suspense.
  • Conto.
  • O kit inclui livros.
  • Número de páginas: 329.
  • Idade mínima recomendada: .
  • Dimensões: 13cm largura x 21cm altura.
  • Peso: 150g.
  • ISBN: 9788528606119.
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Características do produto

Características principais

Título do livro
O Robe do Dragão
Autor
SONIA RODRIGUES MOTA
Idioma
Português
Editora do livro
Bertrand Brasil
Edição do livro
1a. Edição
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
1997

Outros

Quantidade de páginas
329
Altura
21 cm
Largura
13 cm
Peso
150 g
Material da capa do livro
Papel
Gênero do livro
Literatura e ficção
Subgêneros do livro
Suspense
Tipo de narração
Conto
Tamanho do livro
Médio
ISBN
9788528606119

Descrição

Produto usado
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Você já viu essa história muitas vezes antes, leitor: aparece uma mulher misteriosa, desmemoriada, e ela é perseguida por inimigos sem saber por que, provavelmente por guardar em sua cachola revelações terríveis sobre crimes e segredos.

Em O ROBE DO DRAGÃO, de Sonia Rodrigues Mota, a desmemoriada chama-se Elissa e aparece num hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro, onde, ameaçada, foge com a ajuda de uma enfermeira que, mais tarde, consegue a adesão de um psiquiatra e de um policial, os quais investigam o passado de Elissa, ex-bancária de Minas Gerais, filha de um fazendeiro; este, ao morrer, ao invés de deixar sua herança para a filha, deixou-a para o cunhado. Será que foi assim mesmo? Claro que não, pois já se viu essa história antes, leitor. Em meio às investigações e perseguições, Elissa e Mauro, o psiquiatra, apaixonam-se. Você também já viu isso, não? Vale a pena ver de novo?

Valeria se o romance de Sonia Rodrigues Mota conseguisse ser uma evolução no que se chama de “literatura de entretenimento” aqui no Brasil, onde ela mal existe; porém, O ROBE DO DRAGÃO é um dos textos mais poluídos que apareceram nos últimos anos: são tantos os detritos que ele mais parece um terreno baldio no qual foram atulhadas coisas incompatíveis; por isso, é preciso considerá-lo sob diversos ângulos, tentando rastrear o que ficou de legível.

Antes de mais nada, a autora carioca demonstra um domínio acima da média da ação narrativa (principalmente para um romancista iniciante), domínio que compensa até mesmo alguns diálogos frouxos e constrangedores. E aproveitando TODOS os personagens, o que é ainda mais raro. Nenhum fica de fora, até a esposa evangélica do policial Natanael e a mãe e a esposa de Mauro, o psiquiatra, em determinado momento vão ocupar um lugar importante na trama. Nesse quesito, Sonia Rodrigues Mota nada fica devendo a John Grisham, Scott Turow, Michael Crichton ou Martin Cruz Smith. Muito pelo contrário, pois alguns desses autores até sobrecarregam suas narrativas com personagens que nem terão muita importância mais tarde.

Isso não faz com que o clímax da história seja menos absurdo e inacreditável, quando praticamente TODOS os personagens se reúnem numa operação policial na Pavuna.

A polícia leva até mesmo a filha menor (17 anos) de Natanael no cerco aos bandidos, sem contar que os policiais ficam espancando um criminoso na frente de todo mundo (Elissa, Mauro, a mãe dele, a enfermeira Nadir) e todo mundo acha muito natural…

De fato, a aquiescência dos heróis de O ROBE DO DRAGÃO com a truculência policial tira toda a simpatia que o leitor pudesse ter por eles. Chega a ser revoltante a maneira como a autora cria um clima de simpatia em torno de meganhas boçais, não apenas Natanael, mas a equipe que o ajuda a seguir os suspeitos do caso.

Contudo, por incrível que pareça, o livro tem problemas mais graves. A autora tenta criar uma espécie de paralelo (no estilo reencarnação) com a história da rainha Dido, a fundadora de Cartago, que teve seu primeiro reino usurpado pelo irmão, Pigmaleão, e depois foi abandonada por Enéias, o fundador de Roma, suicidando-se por causa disso. Segundo O ROBE DO DRAGÃO, Dido só se envolveu com Enéias por não conseguir consumar seu amor por um Conselheiro, o Dragão.

O doutor Mauro seria a reencarnação do Dragão e toda a história do livro seria a consumação, afinal, desse amor! Sonia Rodrigues Mota entrecruza a mitologia grega com orixás e pais-de-santo. Uma mistura igualmente indigesta de teorias de reencarnação com sincretismo religioso brasileiro já derrubara um romance carioca, A PORTA, de Heloísa Seixas. O mesmo ocorre com O ROBE DO DRAGÃO, simplesmente porque os paralelos nunca chegam a convencer o leitor para quem tudo fica gratuito e cheio de informações mal digeridas, e sem dúvida a ação do romance poderia passar tranquilamente sem esse mal regurgitado background digamos erudito.

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