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Maio De 68: A Brecha, De Claude Lefort. Editora Autonomia Literaria, Capa Mole Em Português

  • Capa do livro: Mole
  • Manual.
  • Número de páginas: 288.
  • ISBN: 09788569536215.

Descrição

Maio de 68 encarnou profundas aspirações, nutridas sobretudo pela juventude estudantil. Aspirações que os jovens sentem e das quais se esquecem quando são domesticados à vida que os integra ao mundo. Aspirações de mais liberdade, autonomia, fraternidade, comunidade. Totalmente libertário, mas sempre com a ideia fraternal onipresente. Os jovens combinaram essa dupla aspiração antropológica que brotou em diferentes momentos da história humana. Creio que a importância histórica de Maio de 68 é grande por tê-la revelado. Maio de 68 é da ordem de uma renovação dessa aspiração humana que reaparece de tempos em tempos e que ainda reaparecerá sob outras formas. – Edgar Morin, Filósofo e sociólogo, diretor de pesquisa emérito do CNRS.

1968 é um ano emblemático. Maio, na França, um mês simbólico. Ano emblemático porque recolhe numa unidade de sentido o que se passou antes dele – no correr dos anos 1960 – e do que viria a acontecer depois dele – no correr dos anos 1970. Primavera de Praga contra o totalitarismo soviético, movimento estudantil de Berkeley contra a guerra do Vietnã, criação da universidade crítica na USP, abrindo uma experiência que se espalha para várias universidades brasileiras em luta contra a ditadura e o autoritarismo acadêmico, movimento estudantil na França contra o servilismo das ciências sociais, curvadas às imposições da sociedade industrial capitalista, e o sombrio futuro dos estudantes nessa sociedade, início da guerrilha revolucionária nos países da América do Sul com a palavra de ordem de Che Guevara (“um, dois… muitos Vietnãs”), desenvolvimento do feminismo e do movimento ecológico, nos Estados Unidos em toda parte, movimentos de luta pela liberação da sexualidade contra a repressão consolidada pela moral vitoriana, nascimento da música de protesto e da contracultura como expressão de todos esses movimentos e lutas – no Brasil, “sem lenço e sem documento”, canta-se que “nada será como antes”, “apesar de você”.

Mês simbólico porque a rebelião estudantil francesa não se confina ao ambiente universitário, mas ocupa as ruas, onde inventa uma nova sociabilidade tirando do isolamento os habitantes das cidades, pratica a guerrilha construindo barricadas para enfrentar as forças policiais, espalha-se pelas fábricas que, passando da solidariedade aos estudantes à presença política própria, deflagram uma greve geral, pondo em questão os partidos de esquerda tradicionais – sempre desejosos de tomar o poder – e ameaçando a queda do bastião da república.

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