Memórias póstumas de Brás Cubas - Coleção Acervo, de de Assis, Machado. Série Coleção Acervo (10), vol. 10. Editora Carambaia EIRELI, capa mole em português, 2019
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O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2019
- Volume do livro: 10
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Ficção.
- Número de páginas: 336.
- Dimensões: 130 mm largura x 200 mm altura.
- Peso: 374 g.
- ISBN: 9788569002703.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | Memórias póstumas de Brás Cubas - Coleção Acervo |
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Série | Coleção Acervo (10) |
Autor | de Assis, Machado |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Carambaia EIRELI |
Capa do livro | Mole |
Volume do livro | 10 |
Ano de publicação | 2019 |
Outras características
Quantidade de páginas | 336 |
---|---|
Altura | 200 mm |
Largura | 130 mm |
Peso | 374 g |
Gênero do livro | Literatura e ficção |
Subgêneros do livro | Ficção |
ISBN | 9788569002703 |
Descrição
“Uma sondagem da alma, uma subjetividade expandida e maluca, como se a mente volúvel e delirante não pudesse sair de um redemoinho.” Assim se refere o escritor Milton Hatoum a "Memórias póstumas de Brás Cubas" no posfácio escrito especialmente para a edição da obra-prima de Machado de Assis (1839-1908) preparada pela CARAMBAIA. Com essas palavras, Hatoum traduz o impacto desconcertante que o romance mantém desde que foi publicado, em 1881. A literatura brasileira nunca produzira nada semelhante, e com "Memórias póstumas" o autor passou de escritor acima da média a gênio – e maior nome da literatura brasileira – reconhecido em seu próprio tempo.
Em seu posfácio, Milton Hatoum revisita a inesgotável riqueza dessa obra que Machado publicou – de início em forma de folhetim na imprensa – com pouco mais de 40 anos de idade e que, vista em retrospecto, irradia influência por toda a história da literatura brasileira. Como é praticamente consensual entre os historiadores e críticos, em "Memórias póstumas de Brás Cubas" se encontra a pedra inaugural do romance realista no Brasil. Para alguns especialistas, seria também a primeira narrativa fantástica da literatura nacional. E não há como negar, além disso, os vestígios de romantismo da obra anterior de Machado e principalmente as antecipações do modernismo em sua estrutura fragmentária, ao mesmo tempo calculada e heterogênea, onde cabe até um capítulo feito apenas de nomes e sinais de pontuação. A ruptura da linearidade temporal é operada por um narrador irreverente que lança mão de todo tipo de recurso: citações, jogos de palavras, associações de ideias, diálogos consigo mesmo e diretamente com o leitor.
Essa estrutura dinâmica e impregnada de humor, escrita “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia”, serve com perfeição a um implacável retrato da elite brasileira escravista do Segundo Império, da qual Brás Cubas é um genuíno representante em seus esforços para viver de renda, herança e um mandato na política e, ao fim da vida, concluir satisfeito que “não pagou o pão com o suor do rosto”. Em torno das aventuras do narrador arrogante e mordaz, que incluem casos amorosos fugazes e mais ou menos descompromissados, orbitam personagens de classe média baixa, figurões do Império, escravos cativos e alforriados e um mendigo filósofo, "Quincas Borba", que nos apresenta um pastiche de ideias de seu tempo e serve a Machado para zombar ceticamente do cientificismo de sua época.
Escrito com rara concisão e ressonância universal, "Memórias póstumas" vem sendo, com atraso, incluído em listas internacionais das grandes obras literárias de todos os tempos. Para a ensaísta norte-americana Susan Sontag, é “um dos livros mais divertidamente não provincianos já escritos” e Machado é o “maior autor já produzido na América Latina”. O crítico Harold Bloom considera-o “o supremo artista literário negro”. E Woody Allen coloca o romance entre seus favoritos.
Com "Memórias póstumas de Brás Cubas", a CARAMBAIA relança a edição de outra obra-prima de Machado, "Dom Casmurro", que estava esgotada. Agora, o livro sai na coleção Acervo, a preços mais acessíveis e novo formato. Diferentemente dos livros do catálogo tradicional da CARAMBAIA, que saem com apenas 1.000 cópias, todas numeradas a mão, os títulos da coleção Acervo têm tiragens iniciais de 3.000 exemplares cada.
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