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Metáforas da tradução, de Waltrick do Amarante, Dirce. Editora Iluminuras Ltda., capa mole em português, 2022

O que você precisa saber sobre este produto

  • Ano de publicação: 2022
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Acadêmico.
  • Subgênero: Línguas.
  • Número de páginas: 132.
  • Dimensões: 135 mm largura x 205 mm altura.
  • Peso: 150 g.
  • ISBN: 9786555191608.
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Características do produto

Características principais

Título do livro
Metáforas da tradução
Autor
Waltrick do Amarante, Dirce
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Iluminuras Ltda.
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2022

Outras características

Quantidade de páginas
132
Altura
205 mm
Largura
135 mm
Peso
150 g
Gênero do livro
Acadêmico
Subgêneros do livro
Línguas
ISBN
9786555191608

Descrição

Nunca tive a menor dúvida de que o traduzir é uma atividade infindável, desde o início dos tempos humanos, e de que toda, toda, toda tradução sempre tem um elemento de acaso, uma margem de arbitrariedade que nenhum praticante do ofício deixaria de reconhecer.

Traduzimos, e isso sempre pensando, refletindo, escolhendo, desistindo, decidindo outra coisa e que, afinal, poderia ainda ser uma terceira, uma quarta, uma centésima coisa diferente. Isso, cada um de nós, individualmente, faz, e em cada texto. Imagine-se então a quantidade de obras ao longo dos milênios, a quantidade de gente traduzindo ao longo dos milênios — e nunca se chegando, nunca podendo nem pretendendo (e, na consciência desse drama, muitas vezes nem querendo) se chegar a nada definitivo. Vertiginoso.

É preciso coragem, habilidade, conhecimento para refletir sobre essas fossas profundas da precariedade e da transitoriedade do traduzir. E quando falo “conhecimento”, refiro-me a conhecimento de causa, conhecimento prático, experiência concreta. Pois afinal, como dizem, “falar é fácil, fazer é que são elas”. E é o que encontramos em Metáforas da tradução, em doses generosas: coragem, habilidade, conhecimento.

Aqui lembro outra metáfora: o crochê — “eu me sentia... desmanchando o crochê de certos escritores, descobrindo os pontos, os truques prediletos deles”, dizia Rachel de Queiroz. E essa imagem pode se aplicar não só a traduções, como também às reflexões sobre essa prática tão multifacetada. Metáforas da tradução é um elaboradíssimo crochê — tecido, destecido e retecido com maestria. Se em algumas passagens as reflexões de Dirce Waltrick do Amarante até intensificam perigosamente a sensação de vertigem, elas resgatam em grande estilo a delícia da aventura, a alegria do fazer e o mérito intrínseco do ofício de traduzir.
Denise Bottmann

Dirce Waltrick do Amarante é tradutora, ensaísta e escritora. Traduziu, entre outros, James Joyce, Edward Lear, Eugène Ionesco, Leonora Carrignton e Cecilia Vicuña. É professora do Curso de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina.

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