No Poético Sentir Dos Corpos: Cânticos A Arrebatados Amores, De Reinadi Rodrigues Sampaio. Série Não Aplicável, Vol. 1. Editora Clube De Autores, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2022
- Ano de publicação: 2022
- Com índice: Não
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Artes e entretenimento.
- Não aplicável.
- Número de páginas: 100.
- Inclui não aplicável.
- Dimensões: 14 cm largura x 21 cm altura.
- Peso: 306 g.
- ISBN: 09786500477887.
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Descrição
No poético sentir dos corpos - Cânticos a arrebatados amores, de Reinadi Rodrigues Sampaio.
Ler “No poético sentir dos corpos” é empreender uma viagem cheia de mistérios onde o corpo e a poesia fazem parte da mesma anatomia. A autora tenta desvendar esses mistérios palmilhando os meandros do sentir em quatro capítulos de Poemas devastadores e Aldravias desconcertantes. O mistério do sentir permanece: “Se pretendeis querer-me assim fazei vós com que eu seja feliz, de corpo e alma, sem restrições”; e na sua busca desesperada ela sente na pele “Beija-me a pele quente, um beijo deslizando por ela, toca-me a pele (rosada pela emoção), pelo desejo, pelo querer”; na boca, “Quero em minha boca a vertigem dos teus lábios”; nos olhos, “Abranda os meus olhos, olhos tempestuosos”; nas mãos, “São pássaros são dedos são minhas mãos estendidas aos céus”. Desimpressiona-se com o movimento da voz em noites insones: “Acordo em meio às noites sentindo do vento açoites a ouvir vossa voz”. E usando a segunda pessoa do plural torna-se submissa ao senhor dos estímulos: “Como se tocar com suavidade um vulcão? Como se acalma uma fúria? Como se grita no silêncio? Como se toca a paixão? Como se enlouquece deslumbrantemente perdida no desejo?”. A leitura continuada nesta avalanche de sensualidade imerge o leitor na poética do sentir. Sem graça seria se ela conseguisse desvendar os mistérios que ela criou, porque assim ela destruiria o fascínio do poético sentir dos corpos. O redemoinho dos sentires e espasmos das páginas impregnadas de sensações nos ensinam a arte do poder de um sussurro, o poder de uma dança, o poder de um olhar, o poder da carícia, que é sentida quando se toca “a pele ondulante”, o poder de um toque, pois o “corpo” ávido de desejo é para ser desbravado em toques que faz arrepiar a pele, faz o corpo ferver... explodir”, e no auge do sentir faz-se pausa implora e suplica: “Cobre-me de brisa”. Reinadi Sampaio conseguiu escrever um poema para cada imagem–corpo. Ela disse e pintou com palavras o corpo que provoca emoções. E no final do livro, os poemas da “Trilogia dos Devaneios Corpóreos”, que valem um livro à parte. (Hermes Peixoto).
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• Idade recomendada: de 16 anos a 100 anos.
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