O Estranho E O Estrangeiro: Ensaios Sobre A Contemporaneidade Editora Unifesp - Universidade Federal De São Paulo, Capa Mole
O que você precisa saber sobre este produto
- Capa do livro: Mole
- Manual.
- Número de páginas: 240.
- ISBN: 6556320285.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | O Estranho e o estrangeiro |
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Subtítulo do livro | ensaios sobre a contemporaneidade |
Autor | Edward Saïd |
Idioma | Português |
Editora do livro | UNIFESP - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO |
Capa do livro | Mole |
Outras características
Quantidade de páginas | 240 |
---|---|
Tipo de narração | Manual |
ISBN | 6556320285 |
Descrição
O mundo contemporâneo é caracterizado pelo exílio e pela errância, em vez da pátria e do lugar fixo. Nosso tempo é marcado por um "século breve", com acontecimentos e desaparecimentos acelerados de modos de vida e valores, impedindo a formação de uma memória reparadora. Exílio, expatriamento e dispersão espacial são símbolos das migrações forçadas por conflitos como guerras e perseguições políticas, gerando uma "nostalgia do inteiramente outro" diante da "vida mutilada".
A diferença entre a viagem e a partida, a odisseia e o êxodo, é notável: uma possui a perspectiva de retorno, enquanto a outra anseia por uma pátria que já não existe. A viagem contemporânea rumo a uma terra de exílio é enigmática, com populações inteiras cruzando mares, enfrentando naufrágios e a incerteza da chegada ou do encontro com um "não lugar".
Edward Saïd, um dos mais importantes intelectuais palestinos, herdeiro de um duplo trauma – o extermínio dos judeus europeus durante o nazismo e a expulsão dos palestinos de sua terra com a criação do Estado de Israel –, refletiu sobre a questão da identidade em situações de exílio e estranhamento cultural. Ele realizou uma genealogia do sentimento de desorientação, desrealização e perda de si que o exílio provoca.
Cada um de nós, antes do exílio, tem o conforto de paisagens conhecidas e o aconchego do mundo entre os seus. O país estrangeiro, em contraste, representa a transição do conhecido para o desconhecido, o enfrentamento de um acolhimento incerto, com incompreensões, desprezo e hostilidade.
Edward Saïd, com sua formação em literatura nos Estados Unidos e como musicólogo e pensador geopolítico, analisou a construção de um Oriente pelo Ocidente, por meio de escritores que criam a figura fantasmagórica do Outro.
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