O pensamento musical de Nietzsche, de Barros, Fernando De Moraes. Série Signos Música Editora Perspectiva Ltda., capa mole em português, 2007
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2007
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Arte e fotografia.
- Subgênero: Filosofia;música.
- Número de páginas: 192.
- Dimensões: 180 mm largura x 205 mm altura.
- Peso: 328 g.
- ISBN: 9788527307826.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | O pensamento musical de Nietzsche |
---|---|
Série | Signos Música |
Autor | Barros, Fernando De Moraes |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Perspectiva Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2007 |
Outras características
Quantidade de páginas | 192 |
---|---|
Altura | 205 mm |
Largura | 180 mm |
Peso | 328 g |
Gênero do livro | Arte e fotografia |
Subgêneros do livro | Filosofia;música |
ISBN | 9788527307826 |
Descrição
Nietzsche - músico ou filósofo? Singular, o propósito deste livro consiste em tentar justificar a seguinte afirmação - a característica mais relevante do pensamento de Nietzsche é a sua recusa em separar música e filosofia. Não que a arte dos sons sirva para desvendar a inteira trama dos conceitos de que o filósofo alemão se serviu. Tampouco se trata de atribuir, mediante as composições musicais por ele elaboradas, inteligibilidade integral à sua obra. Ocorre que, incitando-nos a adentrar no solitário destino por ele abraçado, elas nos permitem auscultar as mais variadas formas de relação - e todas concorrendo para abolir a habitual distinção entre vida e obra. Certo é que, enquanto analisador teórico, a música não explica em definitivo nenhuma destas duas instâncias. Mas mostra como, em Nietzsche, a última delas deve estar a serviço da primeira. Se ele não sucumbe ao desejo de fuga de si, que governa as atividades do homem ao qual ele se sabe fatalmente contemporâneo, é porque vê na música a condição necessária para conquistar uma nova inteireza da vontade e instituir, por fim, um sentido à existência. Assim, a pergunta de saber se Nietzsche é músico ou filósofo deixa de ter sentido. Vida e obra se comunicam, porque, aqui, o texto filosófico a ser escrito demanda uma vida a ser justificada pela música, como evidencia este livro de Fernando de Moraes Barros, que reúne os desafios da arte musical ao pensamento especulativo sobre o gênio do homem e seus sentidos.
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