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O porto, de Cartum, Leda. Editorial Editora Iluminuras Ltda., capa mole em português, 2016

O que você precisa saber sobre este produto

  • Ano de publicação: 2016
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Literatura e ficção.
  • Subgênero: Ficção.
  • Número de páginas: 112.
  • Dimensões: 13.5cm largura x 22.5cm altura.
  • Peso: 166g.
  • ISBN: 9788573215069.
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Título do livro
O porto
Autor
Cartum, Leda
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Iluminuras Ltda.
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2016

Outros

Quantidade de páginas
112
Altura
22,5 cm
Largura
13,5 cm
Peso
166 g
Gênero do livro
Literatura e ficção
Subgêneros do livro
Ficção
ISBN
9788573215069

Descrição

O porto é o que resta da partida. Ele está aqui, mas de modo particular. É a plataforma a partir da qual se vislumbra o outro lado, o outro mundo. Não se trata de lamentar a partida ou de relembrar o que se foi, o que se deixa. Mas de constatar o tempo e o espaço da experiência, a percepção de que a memória só se revela plenamente quando exposta ao esquecimento. Trata-se de datar a travessia, o interregno. — O outro mundo está sempre perdido. — O outro mundo está aqui. Ele está na ambivalência de uma segunda pessoa textual, de uma voz que diz, mas que também é convocada ('Venha ver'), logo de início, para algo que já não se mostra. Aquilo que procuramos nos encontra: o outro mundo vem a este como resto ou detrito de outra coisa. A escrita de o porto é inquieta, mas delicada, sempre à beira da perda, mas nunca descuidada dos acontecimentos. Os textos se completam sem a preocupação em afirmar sua autonomia ou em cumprir um programa, narrativo ou reflexivo, assumindo integralmente a ambivalência de uma escrita aventurosa que se alimenta daquilo que resta, que se nutre do embate com o acabamento. 'Toda luta é contra as formas.' Sua dicção está mais próxima do sussurro, que dispensa a escuta nítida. Na bela reflexão sobre o tempo e a memória (a partir da epígrafe de Pascal Quignard: 'o que resta daquilo que passa é como o outro mundo do mundo'), o tempo reaparece na antiga metáfora da água corrente, da água que se forma das gotas e que atinge um imenso (mas nunca inerte) mar. Antes cristalizadas, a expectativa e a memória se movimentam, se dissolvem. Tudo 'desmancha devagar para se tornar passado'. O atraso é um modo do tempo. O tempo que Leda Cartum afirma ter levado para escrever este texto, a necessidade da travessia em direção ao livro, é o tempo necessário para que a gota da experiência (que dispensa a memória) se aproxime da gota da escrita (miniatura do passado, 'souvenirs'). A vida, de fato, é um puro depois, ao qual a escrita procura dar algum empuxo, salvando do amálgama seus diferentes tempos, que se atraem como gotas d’água. O passado como tal, o outrora, aquele 'sem precedentes' embarcou numa nave e transformou-se em tempo. Ele reaparece, na capa de o porto, na condição de um velho navio.

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