


Os sete loucos, de Arlt, Roberto. Editorial Editora Iluminuras Ltda., capa mole em português, 2020
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O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2020
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Ficção.
- Número de páginas: 248.
- Dimensões: 15.5cm largura x 22.5cm altura.
- Peso: 375g.
- ISBN: 9786555190007.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | Os sete loucos |
---|---|
Autor | Arlt, Roberto |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Iluminuras Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2020 |
Outros
Quantidade de páginas | 248 |
---|---|
Altura | 22,5 cm |
Largura | 15,5 cm |
Peso | 375 g |
Gênero do livro | Literatura e ficção |
Subgêneros do livro | Ficção |
ISBN | 9786555190007 |
Descrição
Poucas vezes a literatura indagou, de forma tão radical, o fascínio que o crime exerce sobre os sujeitos como possibilidade de redenção social e existencial. Os sete loucos e Os lança-chamas, romances centrais da obra literária de Roberto Arlt, levam até as últimas consequências essa indagação. Uma galeria espectral de personagens, cujas vidas se afundam na penúria econômica, na miséria moral e nos porões do delito, desfila por estas páginas, que, implacáveis, evitam a denúncia social, a compaixão e o didatismo moralizante. O roubo, o assassinato, a delação, a prostituição, a fraude, a perversão do desejo oferecem-se como as únicas saídas vitais para essas personagens, que, em um compromisso brutal com a verdade, assumem o delito como condição de possibilidade da existência. Erdosain e a coleção de figuras excêntricas que o acompanha — Barsut, o Astrólogo, Ergueta, O Rufião Melancólico, a Coxa, O Homem que viu a Parteira — não são simples máquinas delituosas, pelo contrário, cientes da situação em que se encontram, mergulham numa introspecção buscando o conhecimento de si mesmos e, sobretudo, a compreensão de um mundo que não cessa de mostrar o cerne arbitrário das regras que o sustentam. Uma lucidez inexorável que, por momentos, beira a crueldade, permeia os diálogos, as confissões, os monólogos ou as fantasias dessas personagens que resistem a qualquer gesto comiserativo. Esse conjunto de raros e excluídos transita pela cartografia exasperada de uma Buenos Aires complexa e febril que, no final dos anos 20, exibe sem pudor o reverso monstruoso das utopias modernas. O contraste domina nessa cena urbana, que, de maneira caótica, justapõe a pobreza das zonas periféricas, o glamour dos bairros nobres, a desolação das áreas fabris e a convulsão das ruas do centro crivadas de inovações tecnológicas que distorcem a promessa futurista do progresso. Crispada e contraditória, a cidade arltiana transforma-se em um laboratório de transgressão para esses desajustados, que não se detêm ante nada na hora de imaginar utopias de mudança social que se fundam na intriga e no crime e que, na sua manifestação extrema, chegam a roçar o delírio. O traço anarquizante dessas ficções não se limita à configuração das personagens e à organização da trama, desloca-se também para um trabalho transgressivo com a língua, que subverte os modos cultos e corretos das tradições literárias dos letrados. A escrita de Arlt inscreve na própria língua a violência com que os fluxos tumultuosos e pouco inteligíveis da cidade moderna atraem e expulsam os sujeitos. Uma forma eficaz e, por isso, rotundamente atual, de evidenciar, como o próprio Arlt dizia, que “entre os ruídos de um edifício social que desmorona inevitavelmente, não é possível pensar em bordados”. Ana Cecilia Olmos _____________________
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