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Para Vinicius: Tributo, De Evan Do Carmo. Série Não Aplicável, Vol. 1. Editora Clube De Autores, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2018

  • Ano de publicação: 2018
  • Com índice: Não
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Crítica literária.
  • Subgênero: Jazz.
  • Não aplicável.
  • Número de páginas: 157.
  • Inclui não aplicável.
  • Dimensões: 14 cm largura x 21 cm altura.
  • Peso: 371 g.
  • ISBN: 09788592488420.

Descrição

PARA VINICIUS - TRIBUTO, de EVAN DO CARMO.

A obra que agora está em suas mãos, caro leitor e amante de Vinicius de Moraes e de tantos poetas que aqui estão, é algo transformador. Diante da beleza e da grandeza de uma alma como a de Vinicius, surge a poesia que se encontra neste livro, forjada de diversas maneiras e formas, incluindo poemas, sonetos, crônicas e artigos, produzida para elogiar e homenagear nosso poeta carioca, conhecido e amado universalmente.

A ideia luminosa, inspirada pelo maestro Tom Jobim, que carinhosamente chamou Vinicius de POETINHA, deu origem a este trabalho digno de honra, pelo valor que representam tanto o poeta homenageado quanto os mais de 20 poetas que se juntaram a mim, com um espírito iluminado e generoso, para criar obras para compor este belo livro. Este volume é uma celebração da poesia e da literatura brasileira.

Evan do Carmo, 16/07/2018

OLHOS DE RESSACA

Devia se chamar Luíza
assim, com L maiúsculo
ludicamente embriagada
como a musa de Tom Jobim!
A musa do pobre não se chama Luíza
talvez seja Rute da Penha ou Rita da Rocinha
o poeta tem lá seus modos incomuns,
da pedra bruta faz sua gema rosa, do carvão vulgar
seu diamante azul anil, de cintilantes cores.
Foi assim que surgiu a musa marginal
do poeta urbano, do poeta bêbado,
do poeta insano.
A musa de olhos negros, grandes,
Olhos de Ressaca, surrealistas
Machadianos.
Devia se chamar Luíza
assim, com L maiúsculo
ludicamente embriagada
como a musa de Tom Jobim!
Minha musa não tem nome nem rosto
pois se nome tivesse, como saberia?

O poeta é quem sonha, quem delira
quem canta ao desconhecido enigma
que incredulamente e inconstante
lhe obriga a escrever o que não poderia.

Evan do Carmo

SONETO DO AMOR IMPROVÁVEL

Quando menos se esperava fez-se o riso
do silêncio e da inércia aplauso e canto
e da boca outrora muda em desencanto
um aceno e um convite ao paraíso.

Quem vivia há tempo em desespero
tendo olhos marejados de suplício
castigado com a dor do amor efêmero
incontente, amargurado, entregue ao vício.

Improvável, não mais que improvável
Fez-se alegre e doce, amigo e confidente
de solitário e esquecido, agora amável.

A esperança renasceu sem medo
da insegurança se revelou o segredo
que do amor se espera o improvável.

Evan do Carmo

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