Poema De Amor Pós-colonial, De Natalie Diaz. Editora Circuito De Poemas - Fosforo, Capa Mole Em Português
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O que você precisa saber sobre este produto
- Capa do livro: Mole
- Manual.
- Número de páginas: 160.
- ISBN: 09786584574311.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | Poema de amor pós-colonial |
---|---|
Autor | Natalie Diaz |
Idioma | Português |
Editora do livro | CIRCUITO DE POEMAS - FOSFORO |
Capa do livro | Mole |
Outras características
Quantidade de páginas | 160 |
---|---|
Tipo de narração | Manual |
ISBN | 09786584574311 |
Descrição
Poema de amor pós-colonial, laureado com o prêmio Pulitzer de poesia em 2021, é o segundo livro de Natalie Diaz, poeta mojave norte-americana. A obra apresenta uma paisagem lírica onde os corpos das mulheres latinas e indígenas são vistos como políticos e, simultaneamente, em êxtase. Os versos de Diaz confrontam as condições sob as quais se escreve em um país cuja fundação apagou e continua apagando corpos como o dela e das pessoas que ela ama. Julie Dorrico, poeta do povo Makuxi e pesquisadora de poesia indígena, oferece uma visão sobre o livro: “Quando nós, indígenas de Abya Yala, começamos a escrever com o alfabeto latino, fomos analisados, enquadrados e até ameaçados de trair nossa tradição oral. A escrita, um direito proclamado como universal, chegou de forma tardia para nós. Enquanto nosso canto era contido no silêncio, observamos imagens serem construídas e aceitas como naturais. Vimos nossas crenças serem tratadas como mitos. Agora, graças às lutas de nossos antepassados, falamos, por meio dos livros, sobre experiências ausentes nas literaturas nacionais, como nossas famílias, amores conjugais, fraternos, territoriais, espiritualidades e como fomos todos afetados pela experiência colonial-imperial. Poema de amor pós-colonial, de Natalie Diaz, flui com as águas de 'Aha Makav, o verdadeiro nome Mojave, e chega até nós, trazendo angústias nunca antes expressas: o direito ao nosso nome ancestral de povo, em vez de apelidos em documentos oficiais; os nossos nomes individuais, antes dados pelo Criador, mas que agora refletem nomes de colonos que nos subjugaram; os relacionamentos interraciais e de gênero sob uma perspectiva crítica, desafiando a tradição dos Estados-nação; o racismo e a violência estrutural que buscam nossa extinção. Natalie Diaz imprime nesta pele de papel uma visão de mundo indígena compartilhada pelos povos originários, afirmando ser areia, água, cobra. Como cobra, ela diz: 'Quando uma cobra engole sua presa, uma fileira de dentes internos ajuda a passar a mandíbula pelo corpo da presa — passando como lendo. Passando sobre uma palavra com os dentes em nossa mente. Escrever é ser devorada. Ler, estar cheia'. Em seus versos, confesso, sinto-me como d'.
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