
Quando As Cores Do Sétimo Dia, De Franco, Rendrik F.. Editora Iluminuras, Capa Mole, Edição 1ª Edição - 2018 Em Português
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O que você precisa saber sobre este produto
- Capa do livro: Mole
- Manual.
- Número de páginas: 96.
- ISBN: 8573215682.
Características do produto
Características principais
Título do livro | Quando as cores do sétimo dia |
---|---|
Autor | FRANCO, RENDRIK F. |
Idioma | Português |
Editora do livro | ILUMINURAS |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2018 |
Capa do livro | Mole |
Outros
Quantidade de páginas | 96 |
---|---|
Tipo de narração | Manual |
ISBN | 8573215682 |
Descrição
Pari um poema emplumado.
Pirei:
Pisoteei, espicacei,
Pus na pira dos pavões.
Pra ser poeta,
Precisa um pouco de pudor
O efeito lacunar do título deste livro é revelador: quando as cores do sétimo dia... o quê? Qual sétimo dia? Quais cores?
É com muitas perguntas e com a sensação de incompletude que o leitor deve iniciar a leitura lenta e atenta destes poemas. Poemas que calam tanto quanto falam e em cujo silêncio ouvimos tantas perguntas — ou respostas — quanto as que estão nas palavras.
“Que sonham os pássaros quando pousam no mar?”; “Vivo ainda ou é isso tudo o lado de lá?”; “Você vê a pétala?”; “Você ainda sonha?”; “São vozes dos partos ou acordes do luto?”; “Que ruído é esse?”; “Por que o verso é agora nuvem, sem antídoto, escombro, cerca?”
Essas são algumas das perguntas distribuídas por esse sétimo dia, quando se contempla e se sonha com o que se criou. Para isso, é preciso dispor-se a frequentar o lado de lá das palavras e dos sentidos e aceitar as vozes estranhas do nascimento e da morte, essas vozes que, por temor ou covardia, teimamos em recusar.
O apuro técnico — sonoro, rítmico, imagético — destes poemas, algo incomum na poesia contemporânea, exige a entrada em um outro tempo. Tempo de escuta, de aceitação do que não se conhece, de fechaduras sem chaves exatas. Não há tampouco um “eu” onipresente em que se pudesse depositar essas lacunas. Não; ao contrário. É sobre nós que elas estão suspensas, indagando-nos como o cão que, no poema “Decreto”, pergunta as horas e a quem os ponteiros respondem: “21 crianças mortas”. Erramos por estes poemas, como em “Minérios”, atravessando miragens e séculos, à procura da palavra.
Como reencontrá-la, se na frente e no verso “ninguém mais escava nessas terras pacíficas” e só o que fazemos é frequentar “vernissages, lançamentos”?
Os poetas, “de alma em riste”, esses loucos caçadores da palavra, são os que podem nos oferecer os outros lados dessa língua plana e sem camadas e nos lançar de volta, como “um trapezista que pousa numa adaga”, para o reino perigoso e necessário do que não sabemos.
Noemi Jaffe
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