"quem se associa se afia": a profissionalização dos artistas plásticos em Pernambuco, de Brito Neto, José Bezerra de. Appris Editora e Livraria Eireli - ME, capa mole em português, 2020
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2020
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Direito e Ciências Sociais.
- Subgênero: Ciências sociais.
- Número de páginas: 299.
- Dimensões: 160 mm largura x 230 mm altura.
- Peso: 200 g.
- ISBN: 9786555238594.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | "quem se associa se afia": a profissionalização dos artistas plásticos em Pernambuco |
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Autor | Brito Neto, José Bezerra de |
Idioma | Português |
Editora do livro | Appris Editora e Livraria Eireli - ME |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2020 |
Outras características
Quantidade de páginas | 299 |
---|---|
Altura | 230 mm |
Largura | 160 mm |
Peso | 200 g |
Gênero do livro | Direito e Ciências Sociais |
Subgêneros do livro | Ciências sociais |
ISBN | 9786555238594 |
Descrição
é muito bem-vinda a contribuição do historiador e Prof. Dr. José Brito ao complexo e polissêmico universo da história da arte brasileira. O debate em torno da profissionalização dos artistas plásticos de Pernambuco, pós-anos 50, surge como uma tentativa salutar de cartografar as múltiplas existências desses agentes culturais que passaram a dialogar com as agendas políticas e sociais de diversos períodos da história do Brasil. Deslocando o debate para regiões em que a historiografia oficial do campo das artes não dava a devida importância. Os artistas plásticos de Pernambuco, atuantes entre o período de 1950 a 1980, são analisados nesta obra enquanto uma categoria que disputou e negociou direitos trabalhistas por meio de associações internacionais e locais. Essas associações, Associação Internacional de Artes Plásticas - AIAP e a Associação de Artistas Plásticos Profissionais de Pernambuco - AAPPE, estruturam-se enquanto importantes lócus de resistência e negociações políticas em torno dos direitos de existir enquanto artistas profissionais ao dialogar com as novas burocracias implementadas pelo Estado brasileiro e pela Ditadura Civil Militar no Brasil. Os artistas profissionais passam a gerenciar sua imagem negociando com os novos espaços especializados em acolher o artista e o saber epistêmico em torno das artes plásticas, ampliando suas redes de contato, networks, que se dilatam no momento que esses agentes modernos passam a ser figuras desterritorializadas mediante sua arte. Para dar conta de uma temática tão singular e multifacetada, o historiador José Brito percorre uma série de arquivos, museus, coleções particulares e públicas que são responsáveis pela guarda da memória do campo artístico de Pernambuco e do mundo. E ainda cruza informações de fontes impressas como: jornais, revistas, catálogos, fotos, atas, correspondências etc., com fontes orais extraídas de uma série de entrevistas realizadas com artistas plásticos que vivenciaram o debate em torno da profissionalização no período estudado. Embasado com as mais atuais teorias do campo das artes, da história da arte, sociologia da arte e história política, este livro desconstrói a secular ideia da existência de artistas vocacionados, e os expõe dentro de um recorte espacial e temporal repleto de lutas cotidianas para a garantia da sobrevivência desses agentes. O livro destaca o processo de profissionalização dos artistas plástico de Pernambuco enquanto um processo político que varia nas escalas temporais e culturais, mas que fazem parte do novo habitus social do artista moderno em diversas regiões do Brasil pós-anos 50.
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