Nossas outras vidas, de Levin, Eliezer. Editorial Editora Perspectiva Ltda., tapa mole en português, 1989
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 1989
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Ficção.
- Número de páginas: 164.
- Dimensões: 140mm largura x 208mm altura.
- Peso: 204g.
- ISBN: 9788527305945.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | Nossas outras vidas |
---|---|
Autor | Levin, Eliezer |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Perspectiva Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 1989 |
Outras características
Quantidade de páginas | 164 |
---|---|
Altura | 208 mm |
Largura | 140 mm |
Peso | 204 g |
Gênero do livro | Literatura e ficção |
Subgêneros do livro | Ficção |
ISBN | 9788527305945 |
Descrição
Almas Mortas e O Inspetor Geral, de Gógol, constituíram dois marcos extraordinários na história da literatura russa. Ali, até o início do século XIX, as obras formadoras e dominantes da língua haviam sido as do poema e da épica, sobretudo as de Lomonossov e as de Púschkin. Com Gógol, a prosa adquiriu o status de arte e a realidade do país revelou-se, com o espanto de muitos, para além de sua aparente leveza de burla, um retrato amargo, impiedoso e grotesco da sociedade. Por isso mesmo, a idéia central do romance, sugerida por Púschkin após a leitura de uma nota jornalística, permitiu a Gógol pintar brilhantemente uma enorme variedade de personagens, cuja força reside em seu poder de caracterização do universal pelo específico, o que levou Púschkin a dizer, apesar de toda comicidade ali destilada: 'eu não ri, chorei, Deus, como é triste a nossa Rússia'. Assim, a denominação 'almas mortas' constitui não apenas a metáfora de um golpe ou de uma prática ardilosa no regime czarista, mas ainda uma expressão de até onde pode ir o decaimento do espírito humano, a contradição em que ele pode entrar com todo o padrão ético e fundamento religioso da existência. Este duplo retrato é o que certamente torna perene a obra, o riso 'gogoliano' que, até hoje, chega ao leitor, não só em sua textualidade autoral, como no rastro que deixou na literatura de Turguêniev, Dostoiévski, Bábel, na poesia e no teatro, o que representa, sem dúvida, o signo maior da visão e da força de linguagem deste escritor russo-ucraniano. N. Cunha e J. Guinsburg
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