O mundo se despedaça, de Achebe, Chinua. Editorial Editora Schwarcz SA, tapa mole en português, 2009
O que você precisa saber sobre este produto
- Ano de publicação: 2009
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Ficção.
- Número de páginas: 240.
- Dimensões: 140mm largura x 210mm altura.
- Peso: 304g.
- ISBN: 9788535915501.
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Características do produto
Características principais
Título do livro | O mundo se despedaça |
---|---|
Autor | Achebe, Chinua |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Schwarcz SA |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2009 |
Outras características
Quantidade de páginas | 240 |
---|---|
Altura | 210 mm |
Largura | 140 mm |
Peso | 304 g |
Tradutores | Silva Vera Queiroz da Costa e |
Gênero do livro | Literatura e ficção |
Subgêneros do livro | Ficção |
ISBN | 9788535915501 |
Descrição
O mundo se despedaça conta a história de um guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. O momento que a narrativa retrata é o da gradual desintegração da vida tribal, graças à chegada do colonizador branco. Os valores da Ibolândia são colocados em xeque pelos missionários britânicos que trazem consigo o cristianismo, uma nova forma de governo e a força da polícia.
O delicado equilíbrio de costumes do clã vinha sendo mantido por gerações, mas então atravessa um momento de desestabilização, pois os missionários europeus e seus seguidores, africanos convertidos, começam a acorrer às aldeias de Umuófia pregando em favor de uma nova crença, organizada em torno de um único Deus. A nova religião contraria a crença nas forças anímicas e na sabedoria dos antepassados, em que acreditam os ibos. Além disso, os homens brancos trazem novas instituições: a escola, a lei, a polícia.
Okonkwo, o mais bravo guerreiro do clã, é dos principais opositores dos missionários, mas ele não contava com a adesão à nova crença de muitos de seus conterrâneos, vizinhos e companheiros de aldeia. Entre eles está ninguém menos que seu primogênito, Nwoye. Também aderem à religião do homem branco aqueles que foram marginalizados pela sociedade tradicional, os párias ou osus, as mulheres, os jovens sem perspectiva.
Como escreve o diplomata e estudioso das literaturas africanas Alberto da Costa e Silva, no prefácio ao livro, o romance de Achebe é uma das obras fundadoras do romance nigeriano contemporâneo. Segundo ele, o livro "narra a desintegração de uma cultura, com a chegada do estrangeiro, com armas mais poderosas e de pele, costumes e ideias diferentes". Mas, para o ensaísta, Chinua Achebe, que escreve em inglês,"é cidadão de uma Nigéria criada pelo colonizador" e sabe que a "História não é boa nem má, nascemos dela, de seus sofrimentos e remorsos, de seus sonhos e pesadelos".
O romance é considerado um dos livros mais importantes da literatura africana do século XX e fundador da moderna literatura nigeriana. Foi publicado originalmente em 1958, dois anos antes da independência da Nigéria. Primeiro romance do autor, foi publicado em mais de quarenta línguas.
"Chinua Achebe é um escritor mágico - um dos maiores do século XX." - Margaret Atwood
"Uma imaginação vívida ilumina cada página [...] Um romance que enxerga a vida tribal de um ponto de vista interno, genuíno." - Times Literary Supplement
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