O Declínio Do Ocidente: Forma E Realidade

Descrição

O primeiro volume de O Declínio do Oeste, de Oswald Spengler, é um marco clássico nos anais da historiografia. No entanto, não é um livro de história no sentido tradicional de contar eventos em ordem cronológica. Em vez disso, ele tenta explicar os mecanismos que fazem as diferentes culturas funcionarem. Enquanto a cultura clássica não tinha nenhum conceito do passado ou do futuro e se fixava apenas no presente, a cultura ocidental se concentra tanto no passado como memória quanto no futuro como território não conquistado. Como os
organismos que nascem, amadurecem e eventualmente morrem, as culturas são a juventude florescente, enquanto as civilizações trazem senilidade, decadência e morte. Quando uma cultura se torna uma civilização, a decadência se instala e a espiral descendente que se segue se torna um turbilhão faustiano de autodestruição. Isso é inevitável, pois podemos ver que a evolução de cada cultura tem seus paralelos em outros períodos da história humana.
O fim do jogo para o Ocidente já começou. Está em declínio terminal, tentando desesperadamente reviver as formas mortas e as tradições enterradas que animaram seu espírito prometeico em seu apogeu juvenil de exuberância. Mas na velhice, tudo parece absurdo e, portanto, em vão, pois o Ocidente se cansou de si mesmo e incapaz de inovar nas artes ou na filosofia. O Ocidente está a caminho do túmulo e o que verá a luz a seguir deve necessariamente ser algo completamente novo e não apenas um cadáver reanimado.